Além da mudança no modelo de privatização das rodovias, que reduz
exigências nos primeiros anos, o Ministério dos Transportes já acertou
com o Palácio do Planalto um reforço no orçamento do próximo ano para
trabalhos de manutenção de estradas e para conclusão de obras em
andamento em importantes corredores de produção do país.
Segundo o ministro Maurício Quintella, a pasta terá R$ 4,8 bilhões
para manutenção de rodovias em 2017. O valor corresponde à média
registrada entre 2005 e 2014 para esse tipo de serviço. Nos últimos dois
anos, por conta da falta de dinheiro no caixa, esse volume caiu para
cerca de R$ 2 bilhões.
No caso das obras, quatro intervenções serão inauguradas ainda neste
ano. Outras 18 ficaram no topo da lista de investimentos da pasta para
que os projetos sejam concluídos dentro de dois anos.
A carteira de obras herdadas pelo novo ministro soma cerca de R$ 36
bilhões em investimentos. São projetos iniciados e previstos no PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento).
Diante dos cortes orçamentários, entretanto, Quintella optou em usar o
pouco dinheiro disponível para tentar concluir, até 2018, as obras mais
adiantadas e que podem contribuir para ampliar e melhorar o escoamento
da produção em algumas regiões.
“Estamos fazendo um trabalho de priorização. Vamos avançar nas
rodovias de integração do Mercosul, de escoamento de produção, e
concluir obras emblemáticas, como a BR-381, em Minas Gerais, a ponte do
Rio Guaíba [em Porto Alegre] e o Rodoanel de São Paulo”, disse o
ministro.
Essas 18 obras precisam de R$ 5,4 bilhões para serem concluídas até 2018.
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