Roberto Cavalcanti - repórter
O Governo decretou a situação de emergência, até março de 2014, em 150 municípios do RN afetados por estiagem prolongada. A seca vem provocando desde janeiro de 2012 a redução das reservas hídricas existentes no Rio Grande do Norte. Apenas 17 municípios ficaram de fora do decreto que estabelece o estado de emergência, publicado pelo Governo Estado no Diário Oficial desta quinta-feira, 19.
O Governo decretou a situação de emergência, até março de 2014, em 150 municípios do RN afetados por estiagem prolongada. A seca vem provocando desde janeiro de 2012 a redução das reservas hídricas existentes no Rio Grande do Norte. Apenas 17 municípios ficaram de fora do decreto que estabelece o estado de emergência, publicado pelo Governo Estado no Diário Oficial desta quinta-feira, 19.
Júnior Santos
Em Ipueira, em estado de emergência e com colapso no abastecimento, Maria Zilda depende, diariamente, de água salobra
Além da capital Natal, não entraram no decreto os municípios de Arês,
Baía Formosa, Ceará-Mirim, Canguaretama, Extremoz, Goianinha,
Maxaranguape, Macau, Nísia Floresta, Parnamirim, Rio do Fogo, São
Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, Senador Georgino Avelino, Tibau
do Sul e Vila Flor. Dos 150 municípios listados no decreto, 110 já
recebem água através de operação do Exército Brasileiro e 28 restantes
são abastecidos via carro-pipa a partir de contratação pelo Governo do
Estado, que está suspensa. O novo decreto vai permitir ao Governo fazer a
renovação dessa contratação.
O desabastecimento de água no Rio Grande do Norte tente a piorar até o final do ano. Pelo menos esta é a previsão da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), segundo os estudos das condições climáticas para os meses de setembro, outubro e novembro.
Até agora, a falta de chuvas e os baixos níveis nos reservatórios de água provocou colapsos no abastecimento de 11 cidades atendidas pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). As cidades atingidas pelo colapso são: Jardim do Seridó, São Fernando, São José do Seridó, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Equador, Ipueira, João Dias, Pau dos Ferros, Riacho de Santana e São Francisco do Oeste.
Em nota enviada à imprensa, o Governo do Estado esclarece que está se esforçando para empreender ações emergenciais e estruturantes de convivência com a seca no Estado. E informa que o novo decreto foi um renovação para inclusão de seis novos municípios em situação de emergência e para atender a assessoria jurídica da secretaria de Justiça e Cidadania do RN que recomendou a publicação do decreto para renovação dos contratos de caminhões de distribuição de água. Ainda é necessário o reconhecimento do Governo Federal para que os 150 municípios potiguares em estado de anormalidade sejam contemplados.
Além disso, segundo a nota do Governo do Estado, um novo protocolo de intenções também precisa ser assinado pelos prefeitos que devem apresentar um cronograma de distribuição de água e receber a ordem de serviço para o início da operação pipa.
“Há toda uma vontade do governo em agilizar os benefícios, mas não é algo unilateral, dependemos da tramitação legal, da contra-partida dos prefeitos e da aprovação do governo federal para que tudo possa funcionar como a gravidade da situação exige”, declara a governadora Rosalba Ciarlini, através da nota. O governo informou ainda que, desde maio de 2012, quando foram apontados os indícios de seca, o Governo criou o Comitê de Combate às consequências da Seca, que se reúne durante todas as segundas-feiras para acompanhar a situação do Estado.
Segundo o tentente-coronel Josenildo Acioly, coordenador estadual da Defesa Civil do RN, vários esforços estão sendo realizados para otimização dos recursos e atendimento das famílias atingidas pela estiagem.
A previsão para começar a Operação Pipa é para o início de outubro mas, para que isto ocorra, é preciso que os prefeitos dos municípios a serem beneficiados apresentem toda a documentação exigida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil e estabelecida pelo protocolo de intenções.
Segundo o chefe do setor de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot a situação do abastecimento d’água no Estado tende a piorar até, pelo menos, o início do período chuvoso de 2014. Segundo ele, “o volume acumulado das chuvas até o período da chegada das chuvas, não será suficiente para melhorar o abastecimento de água, porque a situação de seca já vem maltratando principalmente o interior do Estado desde janeiro de 2012. Com isso quase todos os reservatórios estão muito abaixo do nível normal”.
Nos estudos climatológicos, as condições oceânicas e atmosféricas apontam para um comportamento normal do clima para o período de setembro, outubro e novembro de 2013. São esperadas chuvas acumuladas para os três meses variando entre 20 a 30 mm no interior e 50 a 120 mm na faixa litorânea leste do Estado.
A climatologia pluviométrica mostra que o volume mensal de chuva - até novembro - não ultrapassará, em média, 10 mm. Além disso, nesse período a taxa de evapotranspiração potencial (evaporação e transpiração dos vegetais), aumenta devido ao aumento da temperatura e do vento.
O desabastecimento de água no Rio Grande do Norte tente a piorar até o final do ano. Pelo menos esta é a previsão da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), segundo os estudos das condições climáticas para os meses de setembro, outubro e novembro.
Até agora, a falta de chuvas e os baixos níveis nos reservatórios de água provocou colapsos no abastecimento de 11 cidades atendidas pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). As cidades atingidas pelo colapso são: Jardim do Seridó, São Fernando, São José do Seridó, Carnaúba dos Dantas, Currais Novos, Equador, Ipueira, João Dias, Pau dos Ferros, Riacho de Santana e São Francisco do Oeste.
Em nota enviada à imprensa, o Governo do Estado esclarece que está se esforçando para empreender ações emergenciais e estruturantes de convivência com a seca no Estado. E informa que o novo decreto foi um renovação para inclusão de seis novos municípios em situação de emergência e para atender a assessoria jurídica da secretaria de Justiça e Cidadania do RN que recomendou a publicação do decreto para renovação dos contratos de caminhões de distribuição de água. Ainda é necessário o reconhecimento do Governo Federal para que os 150 municípios potiguares em estado de anormalidade sejam contemplados.
Além disso, segundo a nota do Governo do Estado, um novo protocolo de intenções também precisa ser assinado pelos prefeitos que devem apresentar um cronograma de distribuição de água e receber a ordem de serviço para o início da operação pipa.
“Há toda uma vontade do governo em agilizar os benefícios, mas não é algo unilateral, dependemos da tramitação legal, da contra-partida dos prefeitos e da aprovação do governo federal para que tudo possa funcionar como a gravidade da situação exige”, declara a governadora Rosalba Ciarlini, através da nota. O governo informou ainda que, desde maio de 2012, quando foram apontados os indícios de seca, o Governo criou o Comitê de Combate às consequências da Seca, que se reúne durante todas as segundas-feiras para acompanhar a situação do Estado.
Segundo o tentente-coronel Josenildo Acioly, coordenador estadual da Defesa Civil do RN, vários esforços estão sendo realizados para otimização dos recursos e atendimento das famílias atingidas pela estiagem.
A previsão para começar a Operação Pipa é para o início de outubro mas, para que isto ocorra, é preciso que os prefeitos dos municípios a serem beneficiados apresentem toda a documentação exigida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil e estabelecida pelo protocolo de intenções.
Segundo o chefe do setor de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot a situação do abastecimento d’água no Estado tende a piorar até, pelo menos, o início do período chuvoso de 2014. Segundo ele, “o volume acumulado das chuvas até o período da chegada das chuvas, não será suficiente para melhorar o abastecimento de água, porque a situação de seca já vem maltratando principalmente o interior do Estado desde janeiro de 2012. Com isso quase todos os reservatórios estão muito abaixo do nível normal”.
Nos estudos climatológicos, as condições oceânicas e atmosféricas apontam para um comportamento normal do clima para o período de setembro, outubro e novembro de 2013. São esperadas chuvas acumuladas para os três meses variando entre 20 a 30 mm no interior e 50 a 120 mm na faixa litorânea leste do Estado.
A climatologia pluviométrica mostra que o volume mensal de chuva - até novembro - não ultrapassará, em média, 10 mm. Além disso, nesse período a taxa de evapotranspiração potencial (evaporação e transpiração dos vegetais), aumenta devido ao aumento da temperatura e do vento.
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