sábado, 30 de maio de 2020

Auxílio emergencial: população deve buscar Defensoria Pública da União ou Juizado Especial Federal para reclamações individuais



O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte orienta os cidadãos com reclamações sobre indeferimento do auxílio emergencial a pedir reconsideração da análise no aplicativo ou site da Caixa. Caso a questão não seja resolvida, a Defensoria Pública da União (DPU) no RN pode ser acionada para adotar as medidas cabíveis em cada caso. Também é possível procurar diretamente o Juizado Especial Federal.

Atuação - O MPF tem legitimidade para atuar em defesa de direitos coletivos. No RN, são seis procedimentos ativos em relação à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Eles tratam do acompanhamento e fiscalização de ações para prevenir a disseminação do vírus, assegurar assistência de saúde adequada aos cidadãos e também sobre a situação de pagamento do auxílio emergencial, além da formação de aglomerações no entorno de agências da Caixa Econômica Federal para recebimento desse benefício no estado.

Contestação - Cidadãos que tiveram o auxílio emergencial indeferido também podem contestar a não aprovação e solicitar revisão, no próprio aplicativo ou site www.auxilio.caixa.gov.br . É só clicar em “acompanhe sua solicitação”, observar o motivo da negativa e escolher uma das opções: “realizar nova solicitação” – para casos de dados incorretos ou incompletos – ou “contestar essa informação” – para quando os dados estiverem corretos, mas a pessoa discorda do motivo da negação.

DPU - O atendimento remoto da Defensoria Pública da União no RN está disponível pelo telefone (84) 3216-2204, WhatsApp (84) 999790437ou pelo e-mail atendimento.rn@dpu.def.br . A DPU assiste pessoas com renda familiar de até R$ 2 mil.

Juizado Especial Federal - Também é possível procurar diretamente a Justiça Federal para promover o ajuizamento do pedido de auxílio, por meio do WhatsApp (84) 99461-3827 ou do e-mail centraldeatendimento@jfrn.jus.br .




Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no RN
Fones: (84) 3232-3901

Sancionada lei que agiliza importação de medicamentos contra covid-19


O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.006, de 2020 para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a importação e a distribuição de medicamentos e equipamentos contra a covid-19 já liberados para uso no exterior. Mas o governo vetou o prazo máximo de 72 horas estabelecido no projeto, aprovado pelo Senado no início do mês.
Segundo o PL 864/2020, do deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), a prerrogativa de liberar medicamentos e insumos estrangeiros passa do Ministério da Saúde para a Anvisa, desde que tenham sido registrados para distribuição comercial por órgãos competentes dos Estados Unidos, União Europeia, Japão ou China. Nesses casos, a Anvisa teria o prazo de até 72 horas, após a submissão do pedido, para liberar o medicamento, dispensada a autorização de qualquer outro órgão. Na mensagem do veto parcial (Veto 18/2020), a Advocacia-Geral da União e o Ministério da Saúde alegam que o prazo viola competência privativa do Poder Executivo.
“A propositura legislativa viola a competência privativa do Presidente da República ao criar obrigação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fixando o prazo de até 72 (setenta e duas) horas para conceder determinada autorização e dispensar a autorização de qualquer outro órgão da administração pública direta ou indireta para tal medida”, aponta o governo.
A nova lei ainda obriga o médico que prescrever ou ministrar medicamento nessa condição a informar ao paciente ou ao seu representante legal que o produto ainda não tem aprovação ordinária da Anvisa, e que o medicamento foi liberado por ter sido registrado por autoridade sanitária estrangeira.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE), relator do projeto no Senado, ressaltou durante a análise da proposta na Casa que “vivemos um momento atípico, em que precisamos dar respostas mais rápidas, mas sem descuidar da segurança dos pacientes”.
— Cremos que a proposta contida no projeto consegue equilibrar a urgência da resposta com a garantia mínima de segurança aos pacientes que poderão ser beneficiados com os novos produtos, pois apoia-se no trabalho analítico desenvolvido por instituições internacionais de controle sanitário de qualidade e competência reconhecida — defendeu.
O veto ainda será analisado pelo Congresso e pode ser mantido ou derrubado. Para a rejeição do veto é necessária a maioria absoluta dos votos de deputados e senadores, ou seja, 257 votos na Câmara e 41 no Senado.

Com informações Agência Senado

Prefeitura de Parelhas realizará licitação para aquisição de duas ambulâncias e três carros para saúde


A prefeitura de Parelhas, através da secretaria de Saúde, vai realizar licitação no próximo dia 15 de junho, para a compra de duas ambulâncias, que serão destinadas ao Hospital Doutor José Augusto Dantas para assistência hospitalar e ambulatorial. Além das ambulâncias, serão adquiridas 1 pick-up, e 2 carros Hatch que serão destinados para Atenção Básica do Município.
Para essas aquisições serão investidos mais de 600 mil reais, 1 ambulância será adquirida através da emenda parlamentar do deputado federal Walter Alves (MDB), 1 ambulância será adquirida através de emenda parlamentar do deputado federal Beto Rosado (PP) e 1 pick-up, e 2 carros Hatch serão adquiridos através de bancada do Rio Grande do Norte.

TSE dá 3 dias para Bolsonaro se manifestar sobre impulsionamento de mensagens

 Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Og Fernandes, permitiu nesta sexta-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão e empresários apontados por suposto impulsionamento de mensagens prestem informações no prazo de três dias sobre o pedido do PT, para que sejam juntados às Ações de Investigação Judiciais Eleitorais (Aijes) dados do inquérito que apura ofensas a ministros do STF.
Depois do prazo de três dias, o corregedor determinou que, "com ou sem resposta", o Ministério Público Eleitoral seja ouvido também em três dias. Depois disso, ele avaliará qual será o procedimento a ser adotado em relação ao pedido do PT.
Ao todo, ainda tramitam no TSE oito ações que investigam a campanha de Bolsonaro e Mourão. As ações mais polêmicas são as que tratam do disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp.
O PT já pediu ao relator dos processos, ministro Og Fernandes, o compartilhamento das provas do Supremo com o TSE.
Em agosto, Og vai deixar o tribunal eleitoral e vai ser sucedido por Luís Felipe Salomão, que assumirá a relatoria dos casos.

 Gabriela Coelho da CNN em Brasília

Brasil ultrapassa Espanha em mortes por Covid-19

Boletim epidemiológico da Covid-19 no Brasil em 29 de maio 

Foto: Reprodução/Ministério da Saúde (29.mai.2020)

O Brasil confirmou nesta sexta-feira (29) 1.124 mortes pela Covid-19 em 24 horas, levando o total a 27.878. Com isso, o Brasil tem 757 mais vítimas da doença que a Espanha (27.121).
Também foram registrados mais 26.928 novos casos — o maior crescimento diário desde o início da pandemia. Ao todo, 465.166 pessoas foram diagnosticadas com a doença em todo o país.
A atualização coloca o Brasil como 5º país com mais mortes, atrás da França (28.717), Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.323). Os dados são da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Os boletins diários do Ministério da Saúde incluem os casos confirmados desde o dia anterior, independente da data em que tenham acontecido. Mortes chegam a levar dias ou semanas para serem confirmadas, seja pela escassez de testes ou pela rotina de trabalho das secretarias estaduais de saúde.
O estado com o maior número de casos continua sendo São Paulo, que ultrapassou a marca de 100 mil casos e 7 mil mortes pela doença causada pelo novo coronavírus.
Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 47.953 casos e 5.079 mortes, e o Amazonas, com 38.909 confirmações e 2.011 fatalidades. 
O ministério também informou a estimativa que 189.476 pessoas já tenham se recuperado da doença no país.


CNN/Brasil

Indústria farmacêutica acredita em vacina contra coronavírus ainda em 2020


Em cerca de cinco meses, o novo coronavírus provocou mais de 360 mil mortes no mundo Foto: AFP

Uma vacina contra o novo coronavírus é possível ainda em 2020? Os executivos da indústria farmacêutica são otimistas, mas alertam que os desafios serão colossais para produzir e distribuir bilhões de doses necessárias.
Mais de 100 laboratórios de todo mundo lutam contra o tempo para produzir uma, ou várias, vacinas contra o novo coronavírus. Destes, dez alcançaram a fase de testes em humanos até o momento.
"A esperança de muitas pessoas é que consigamos uma vacina, talvez várias, até o fim do ano", disse o diretor-geral da AstraZeneca, Pascal Soriot, em uma entrevista coletiva virtual na quinta-feira (29). A empresa britânica está associada à Universidade de Oxford para a produção e a distribuição da próxima vacina no mundo todo.
Albert Bourla, diretor da Pfizer, que organiza testes clínicos com a empresa alemã Biontech, também acredita em que será possível obter uma vacina antes de 2021. "Se tudo correr bem, e os astros se alinharem, teremos testes suficientes de segurança e eficácia para poder ter uma vacina até o fim de outubro", declarou.
Vários anos são necessários para colocar uma vacina no mercado, mas, diante da pandemia de Covid-19, as vacinas experimentais consideradas seguras e eficazes poderão ser lançadas em prazos recordes.
A Federação Internacional da Indústria de Medicamentos (IFPMA) adverte, no entanto, que a produção e a distribuição de vacinas enfrentam desafios "gigantescos". Um deles, paradoxalmente, é que os índices de transmissão do vírus registrem uma queda rápida na Europa, onde acontecem vários testes médicos.
Estes índices serão muito frágeis para constatar seus efeitos em um meio natural, preocupa-se Soriot, ao destacar que os estudos, nos quais os voluntários se expõem intencionalmente ao vírus para medir a eficácia de uma vacina, não são eticamente aceitáveis no caso da COVID-19. "Não temos muito tempo", constata.
O novo coronavírus provocou mais de 360 mil mortes e contaminou pelo menos 5,8 milhões de pessoas no mundo desde seu surgimento na China, no fim de dezembro passado.
O mundo vai precisar de duas doses de vacina por pessoa, ou seja, 15 bilhões, de acordo com algumas estimativas, um verdadeiro quebra-cabeças logístico, recorda o diretor da IFPMA, Thomas Cueni. A indústria farmacêutica se comprometeu a garantir uma distribuição equitativa das vacinas validadas, mas "não teremos as quantidades necessárias no primeiro dia, mesmo trabalhando de maneira extra", admite Cueni.
Quando a vacina estiver disponível, terá de ser colocada em pequenos frascos de vidro. "Mas não existem frascos suficientes no mundo", constata Soriot.
A AstraZeneca e outros grupos estudam a possibilidade de armazenar várias doses por recipiente.
Proteger a propriedade intelectual
Paul Stoffels, número dois e diretor científico da Johnson & Johnson, afirma que, caso 15 bilhões de doses sejam necessárias, várias vacinas devem ser autorizadas para suprir a demanda inicial. "Todas as vacinas podem não ser adequadas para todos, com base em suas características", destacou.
Em particular, porque algumas vacinas precisam ser armazenadas com temperaturas muito reduzidas, o que não é possível em todas as regiões.
Embora reconheçam o imperativo de uma distribuição universal da vacina, os executivos da indústria farmacêutica são unânimes em defender a propriedade intelectual sobre suas inovações. "É absolutamente fundamental em nosso setor", ressalta a presidente da GSK, Emma Walmsley.
Os laboratórios investem bilhões, sem a certeza de recuperar o dinheiro, alega Soriot. "Se a propriedade intelectual não for protegida, ninguém terá interesse em inovar", concluiu.
vacina

Petrobras conclui a venda de sete campos terrestres no RN por R$ 676,8 milhões

Foto: Arquivo

A Petrobras finalizou a venda da totalidade da sua participação em sete campos de produção terrestres no Rio Grande do Norte, localizados no Polo Macau, para a SPE 3R Petroleum S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum e Participações S.A..
Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída com o pagamento de R$ 676,8 milhões para a Petrobras, já com os ajustes previstos no contrato.
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
Para a gerente executiva de Gestão de Portfólio da Petrobras, Ana Paula Saraiva, o desinvestimento da Petrobras tem atraído novos participantes para a indústria, trazendo mais dinamismo para o setor. “ É uma ótima notícia para a Petrobras, para a 3R-Starboard, para o setor onshore e para o mercado em geral. Um bom momento para termos boas novas.”
O sócio da Starboard (acionista controladora da 3R), Paulo Thiago Mendonça, fala sobre os planos para o estado do Rio Grande do Norte: “A venda de ativos onshore e águas rasas é uma estratégia muito sadia para a Petrobras e cria oportunidades para novos entrantes no setor, que irão poder priorizar seus recursos gerando valor para a região e para o país. Temos como importante missão ser a maior produtora de gás do estado do Rio Grande do Norte e exponencializar essa oferta de gás”
Sobre os campos
O Polo Macau engloba os campos de Aratum, Macau, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira, Porto Carão e Sanhaçu. A Petrobras detinha 100% de participação em todas as concessões, com exceção da concessão de Sanhaçu, na qual era operadora com 50% de participação, enquanto os 50% restantes são da Petrogal Brasil S.A.. A produção total atual de óleo e gás desses campos é de cerca de 5 mil barris de óleo equivalente por dia.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Policial Civil comete suicídio em Caicó

Foto reproduzida do blog Jair Sampaio
 
Repórter Seridó - Um agente da Polícia Civil de Caicó cometeu suicídio na tarde (12h30) desta sexta-feira (29), de acordo com as primeiras informações o APC estava em uma residência no centro da cidade quando o fato ocorreu, neste momento equipes do ITEP e da Polícia Civil estão no local.

Márcio trabalhava na delegacia municipal, foi encontrado sem vida na residência da namorada (Praça do Coreto), centro. Não é sabido o motivo pelo qual o policial deu fim a própria vida.

URGENTE: FAMILIA BUSCA INFORMAÇÕES DE MULHER COM PROBLEMAS MENTAIS DESAPARECIDA NA MANHÃ DESTA SEXTA FEIRA EM SANTANA DO MATOS


Familiares da senhora Maria Edite 45 anos estão a sua procura. Segundo informações de seu filho, ela teria fugido de casa na manhã desta sexta-feira(29). Maria Edite tem problemas mentais e saiu sem destino por volta das 9h, de sua residência a Rua José Leão Ferreira n 04 Bairro Santa Rosa.
No momento que a mesma saiu de casa estaria usando um vestido com flores.

Se alguém tiver informações da mesma, avisar os familiares através do telefone 84. 99965-9287 (falar com Felipe) ou para PM 84 99801-3950.

ATUALIZANDO: Maria Edite foi encontrada por volta das 13h30m e já encontra-se com seus familiares. 

AGRADECIMENTO...

Venho através desta mensagem agradecer a todos e a todas as pessoas que ajudaram e se preocuparam com minha mãe MARIA EDITE BARROS. Graças a Deus a mesma já se encontra em casa bem.

Eu Felipe Damasceno desde já agradeço a todos(a) que ajudaram e se preocuparam.

Agradeço também por todas as mensagens e ligações de todas as pessoas preocupados(a).

 PEÇO QUE COMPARTILHEM EM SEUS GRUPOS ESTÁ MENSAGEM.

 A TODOS(A) O MEU MUITO OBRIGADO E QUE DEUS NOS ABENÇOE!

RN tem a segunda maior taxa de contágio de coronavírus do Brasil


O Rio Grande do Norte atingiu, nesta quinta-feira (28), 255 mortes causadas pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Há mais de 5 mil potiguares infectados, de acordo com os mais recentes dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
A capacidade de transmissão do vírus em cada estado brasileiro foi medida por uma pesquisa e, contrariando o que acredita a Sesap, o RN ficou com a segunda maior taxa de contágio do País – atrás apenas de Goiás.
Os índices nacionais foram levantados pelo grupo Covid-19 Analytics, da PUC-Rio, e medem a expansão dos casos confirmados da doença em cada localidade. O cálculo para obter as taxas leva em consideração o crescimento da infecção e o número de recuperados, além de normatizar o ciclo ativo da doença em 20 dias.
Segundo o levantamento, a taxa de contágio no Rio Grande do Norte é de 4,88, ou seja, cada potiguar infectado deve transmitir o coronavírus para, em média, quatro pessoas. Inicialmente, o índice estava em 1,9 no último dia 8, mas avançou durante o mês. O Estado fica atrás apenas de Goiás, no Centro-Oeste, que registrou taxa de 5,63 nesta quinta (28).
A Sesap, no entanto, rebateu o número durante entrevista coletiva na quarta (27). Alessandra Lucchesi, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da secretaria, afirmou que a taxa de contágio no estado varia entre 1,9 e 2,1.
Ainda de acordo com o grupo Covid-19 Analytics, a taxa necessária para estabilizar a pandemia é a de 1,0, significando que uma pessoa infectada deve contaminar apenas mais uma pessoa. Mas a taxa média de reprodução no País está em 1,92 atualmente.

Testagem

A divergência dos números motiva a Sesap, que planeja realizar uma ampla pesquisa por amostragem para detectar qual é o real nível de transmissão da Covid-19 no estado. “Temos alguns projetos em curso para a realização de testes por amostragem em municípios que estão com a situação epidemiológica mais alarmante, para a gente conseguir determinar o perfil de transmissão. Isso está em análise e será efetivado, se tudo correr da forma como estamos planejando, em breve”, disse Alessandra Lucchesi.
Atualmente, a rede estadual de saúde possui 72 mil testes em estoque para diagnosticar a Covid-19, e outros 44 mil estão com os municípios. Apesar dos 116 mil exames em estoque, a Sesap não cogita neste momento alterar o protocolo para a realização de exames, que são indicados apenas para os que estão no grupo de risco. Segundo Alessandra, como a pandemia ainda está em ascensão no Rio Grande do Norte, a demanda por testes pode crescer nos próximos dias.
“Realizar a testagem indiscriminada se torna complicado porque estamos nos aproximando do pico da pandemia e não temos garantia de disponibilidade de estoque de testes daqui para a frente. O uso está sendo racional porque temos necessidade do controle”, afirmou a subcoordenadora.

MPRN e PM cumprem mandado de busca e apreensão em Afonso Bezerra


O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Polícia Militar deflagraram na manhã desta quinta-feira (28) a Operação Ajuste. A ação tem por objetivo identificar eventuais ocorrências de crimes de peculato, lavagem de dinheiro, bem como de outras infrações penais cometidas em desfavor do Município de Afonso Bezerra, no ano de 2015. 
A operação é fruto de um trabalho de investigação da Promotoria de Justiça de Angicos. Nesta quinta, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na sede de uma empresa investigada. 
Foram colhidos documentos e evidências eletrônicas para subsidiar a investigação conduzida pelo MPRN, que, até o momento, aponta prejuízo de aproximadamente R$ 124 mil aos cofres públicos. 
O material apreendido será analisado e levado ao Poder Judiciário, com as manifestações ministeriais cabíveis.

RN tem 89 pacientes aguardando leitos

 Foto Arquivo

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte atualizou, nesta quinta-feira (28), parte dos números referentes ao enfrentamento ao novo coronavírus no estado.
O estado possui fila de 89 pessoas aguardando leitos.
De acordo com o secretário de Saúde, Cipriano Maia, a situação de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 segue semelhante à da quarta-feira (27). Mossoró e Natal têm 100% de ocupação, Pau dos Ferros está com 62,5% (com três dos oito leitos de UTI disponíveis) e Caicó teve uma queda na taxa, com a abertura de novos leitos. Dos 22 disponíveis, nove estão ocupados.
Já na regulação dos pacientes, o estado tem nove pacientes considerados prioridade 1 (que necessitam de UTI), 26 na prioridade 2 (necessidade de leitos semi-intensivos) e mais 54 pacientes entre as prioridades 3 e 4 (que precisam de leitos clínicos).

Alexandre de Moraes pretende usar provas das fake news no TSE

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pretende defender no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a reabertura da fase de produção de provas das ações que apuram na corte eleitoral a utilização de uma rede de fake news nas eleições de 2018. Ele assume uma vaga de titular no TSE na próxima terça-feira (2), no lugar da ministra Rosa Weber.
Hoje, quatro ações contra a chapa do presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão tramitam na corte e todas elas já finalizaram o processo de produção de provas. Até o embate do Palácio do Planalto com o STF, a tendência era de que elas fossem arquivadas pelo relator, Og Fernandes. 
A operação contra os bolsonaristas nesta semana, porém, reavivou a possibilidade de que elas sejam retomadas. Isso porque Moraes pediu a quebra do sigilo de empresários alinhados ao presidente que, segundo ele, podem ter financiado a produção de fake news na campanha de Bolsonaro.
O PT, maior partido de oposição, defende que a fase de produção de provas seja reaberta para que o material utilizado no STF seja utilizado no TSE. O relator pode rejeitar esse pedido, mas há possibilidade de recurso ao plenário. Quando isso ocorrer, Alexandre de Moraes já será integrante titular da corte. 
O Palácio do Planalto avalia que, além de um voto pela reabertura da fase de produção de provas, Moraes irá operar politicamente nesse sentido para convencer seus pares de que é a melhor medida a ser tomada. Além dele, integram a corte os ministros do STF Luis Roberto Barroso, que é o presidente, e Edosn Fachin; os ministros do Superior Tribunal de Justiça Og Fernandes e Luis Felipe Salomão; os advogados Sergio Banhos e Tarcísio Vieira.
Para o governo, Barroso, embora progressista, não operaria em desfavor de Bolsonaro de acordo com o que há hoje nas ações. Fachin já é considerado mais perigoso. Costumava pedir vista de processos que caminhavam favoravelmente a Bolsonaro e sempre que podia, de acordo com aliados do presidente, mandava recados em seus votos. Os ministros que vêm do STJ são considerados nessas ações mais alinhados ao governo, principalmente por serem sempre cotados para o STF, decisão que passa obrigatoriamente pelo Palácio do Planalto. A leitura também é a de que os dois advogados não veem motivos para cassar a chapa. 
O receio, contudo, é que o ambiente político, econômico e social, devido à crise de saúde pública, possa reverter esse quadro. E, principalmente, a presença de Moraes como titular da corte, apontado pelo governo como muito próximo ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, beneficiário imediato de uma eventual cassação da chapa se ela ocorrer neste ano.
Em 2015, a possibilidade de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer acompanhou todo o segundo mandato da presidente, mas a solução encontrada pelo universo político foi o processo de impeachment da petista no Congresso. A chapa só seria julgada em 2017 e foi rejeitada pela corte por 4 votos a 3, o que acabou por manter Michel Temer no cargo. Hoje, como o Congresso rejeita um impeachment, adversários do presidente aventam o que tem sido chamado de "solução TSE" para desestabilizar o presidente.

Por Caio Junqueira, CNN

Maioria do STF defende manutenção de inquérito de fake news


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal defende a manutenção do inquérito de fake news, conduzido por Alexandre de Moraes. Os ministros têm conversado por meio de videoconferência. Ao menos sete já mostraram apoiar a continuação da investigação.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu a suspensão do inquérito.
Nesta quinta, o ministro Edson Fachin voltou a liberar para julgamento do plenário do STF a ação que questiona a legalidade do inquérito.
Agora, cabe ao presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, determinar uma data para julgamento do caso. Fachin pediu preferência na análise da matéria.

PAINEL FOLHA

quinta-feira, 28 de maio de 2020

SANTANA DO MATOS: GRÁFICOS DA COVID-19

A nossa redação preparou mais uma vez o gráficos da COVID-19 em Santana do Matos.
Vejam: 
 *Com informações de boletins da SMS/Santana do Matos

Ministro da Justiça assinou HC de Weintraub como recado político ao STF

 
O ministro André Mendonça (Justiça) foi escolhido para assinar o pedido de habeas corpus em favor de Abraham Weintraub (Ministério da Educação) e outros alvos de mandados de busca e apreensão nesta quarta (27) com o objetivo dar um recado político à corte.
Na reunião ministerial desta quarta-feira, em que Jair Bolsonaro criticou o STF (Supremo Tribunal Federal), a ideia do governo era a de que todos os ministros assinassem a solicitação ao Supremo em nome de Weintraub para que ele não precise prestar depoimento à corte.
O titular da Educação foi intimado por Alexandre de Moraes a falar sobre as críticas que fez a ministros da corte em reunião ministerial do dia 22 de abril.
O governo avaliava que precisava dar um recado forte ao Supremo ao que via como medidas abusivas tomadas pela corte contra o Executivo. O entendimento majoritário durante o encontro, porém, foi o de que uma assinatura coletiva seria um gesto contundente demais.
Por isso, ficou definido que apenas Mendonça assinaria a petição. Por ser uma medida a favor de um integrante do governo, em tese caberia ao ministro da AGU (Advocacia Geral da União), José Levi do Amaral, fazer o pedido. Mas prevaleceu a avaliação de que com a AGU o pedido não teria o caráter político desejado.
Segundo integrantes do governo, pesou a tese de que Mendonça é técnico e ponderado e poderia dar o recado político ao STF na medida que o presidente queria dar.
Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça é próximo de integrantes do Supremo, o que significaria que no recado enviado à corte haveria também uma sinalização para que haja um entendimento entre o Judiciário e o Executivo.
Segundo pessoas próximas a Mendonça do Judiciário, a atitude do ministro é benéfica a ele também porque o blinda de ataques das bases bolsonaristas por sua proximidade com integrantes do STF.
Mendonça estava sendo cobrado por bolsonaristas a dar resposta contundente ao que viram como ataques da corte.

Nesta quarta, Bolonaro chegou a tratar o embate com o STF como uma guerra e disse a pessoas próximas que Alexandre de Moraes, que relata o inquérito das fake news, queria medir forças com ele.
Nesse sentido, o presidente cogitou fortemente renomear Alexandre Ramagem na direção-geral da Polícia Federal, em uma afronta a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que barrou a nomeação do delegado.
Por isso, Bolsonaro convocou ministros para uma reunião extraordinária. Segundo auxiliares presentes, o presidente avaliou como absurda e desnecessária a investigação contra aliados do seu governo, considerou que se trata de uma retaliação e reforçou que o Poder Executivo não pode aceitar calado.
Na reunião, também se discutiu a renomeação de Ramagem, mas não houve unanimidade sobre o tema.Na madrugada desta quinta (28), Mendonça escreveu nas redes sociais que o HC tem por objetivo garantir a "liberdade de expressão" dos cidadão.
O pedido beneficia "de modo mais específico" Weintraub e as "demais pessoas submetidas ao inquérito [4.781, que investiga fake news e ataques ao Supremo]".
Weintraub, que em reunião ministerial de 22 de abril disse que, por ele, "colocaria todos esses vagabundos na cadeia, começando no STF", agradeceu. "Obrigado!", escreveu no Twitter de Mendonça.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no STF, mandou Weintraub prestar depoimento em cinco dias à Polícia Federal em razão da afirmação feita na reunião ministerial.
Para ele, há "indícios de prática" de seis delitos. Segundo o Código Penal, Weintraub pode ser enquadrado por difamação e injúria. Os demais constam de quatro artigos da lei que define crimes contra a segurança nacional e a ordem política e social.
No pedido, ao qual a reportagem teve acesso, Mendonça escreve que o HC "é resultado de uma sequência de fatos que, do ponto de vista constitucional, representam a quebra da independência, harmonia e respeito entre os Poderes desejada por todos".
Entres os exemplos cita a convocação de Weintraub para depor e a operação desta quarta-feira envolvendo, segundo ele, "cidadãos que não representam riscos à sociedade, cujos direitos à liberdade de expressão estão sendo objeto de flagrante intimidação ou tentativa de cerceamento".
"Qualquer confusão que se trace entre a disseminação de notícias falsas, ou 'fake news', com o pleno exercício do direito de opinião e liberdade de expressão pode resvalar em censura inconstitucional, aliás, como alguns sugerem já ter ocorrido nestes autos relativamente a uma muito conhecida revista semanal eletrônica", escreveu.
Foi no âmbito deste inquérito que Moraes mandou tirar do ar reportagem dos sites da revista Crusoé e O Antagonista que ligavam Toffoli à empreiteira Odebrecht. Dias depois, o ministro voltou atrás e derrubou a censura. O inquérito das fake news apura a disseminação de notícias falsas, ofensas, ataques e ameaças contra integrantes do STF.
Mendonça pede a suspensão do depoimento de Weintraub e a exclusão do colega do inquérito ou trancamento do inquérito.
Se os pedidos não forem acatados, pede ainda para que Weintraub seja reconhecido como investigado, e não testemunha, o que lhe daria o direito de interrogado ao final do inquérito e ainda permanecer em silêncio. Pede que possa se pronunciar também por escrito.

Por Folhapress 

Maia vê risco em redução do auxílio emergencial defendida por Guedes

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (28) que a prorrogação da concessão do auxílio de R$ 600 já é consenso, mas disse ver risco em uma eventual redução desse valor, como defende o ministro Paulo Guedes (Economia).
O deputado participou de seminário "Retorno da atividade econômica pós isolamento social", realizado virtualmente e que contou com a participação do economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central.
Também discutiram o assunto os economistas Ana Paula Vescovi, do Santander, Edmar Bacha, que participou da criação do Plano Real, e Ilan Goldfajn, ex-presidente do BC.
Maia afirmou que, apesar do custo do auxílio emergencial, já é praticamente consensual a prorrogação da medida, criada para durar apenas três meses, com valores concedidos em abril, maio e junho.
A discussão se dá em torno do valor. "Eu tenho medo da redução do custo do auxílio emergencial, o que isso impacta na reação das pessoas", disse.
"Acho que a redução do valor pode gerar... da mesma forma que 'o não auxílio', a redução do valor pode ter consequências também na base da sociedade."
No último dia 20, Guedes admitiu a possibilidade de estender o benefício, mas defendeu que o valor fosse cortado para R$ 200, valor inicial proposto para o auxílio no Congresso - somente após pressão dos parlamentares o governo decidiu elevar a ajuda a R$ 600.
Dois dias, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o governo estenderia o auxílio emergencial para informais, mas com valor abaixo de R$ 600. Ele disse que haveria uma quarta parcela da ajuda e que inclusive poderia ocorrer um quinto pagamento.
"Conversei com o Paulo Guedes que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta [parcela]. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega", disse.
Nesta quinta, Maia defendeu proposta dos economistas de reorganizar programas como o seguro-desemprego e construir uma renda que possa complementar o auxílio emergencial de forma a sinalizar que será mantido o equilíbrio fiscal do país.
O governo autorizou nesta terça-feira (26) a liberação de mais R$ 28,7 bilhões para bancar o auxílio emergencial de R$ 600. Com o novo repasse, o custo do programa já alcança R$ 152,6 bilhões.
Em março, ao anunciar o programa, o Ministério da Economia informou que a medida beneficiaria entre 15 e 20 milhões de pessoas a um custo total de R$ 15 bilhões aos cofres públicos.
 Por Folhapress

Bolsonaro sobre vídeo: responsabilidade é de quem suspendeu o sigilo


O vídeo do encontro é objeto de inquérito que apura se Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal. Mello decidiu liberar o sigilo da gravação na última sexta-feira, 22.
"O criminoso não é o ministro da Educação Abraham Weintraub, não é o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, não é nenhum de nós. A responsabilidade é de quem suspendeu o sigilo de uma sessão cujo vídeo foi chancelado como secreto", disse o presidente da República.
Além das falas do presidente, palavrões e declarações polêmicas dos ministros foram destaques da reunião, em especial as de Weintraub e Salles. "Lá nessas reuniões cada um pode falar o que bem entende, porque são reservadas", defendeu Bolsonaro.
Na ocasião, Weintraub afirmou que, por ele, "botava esses vagabundos todos na cadeia", "começando no STF". Por causa das falas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, decidiu pedir explicações de Weintraub.
Na quarta, contudo, o ministro da Justiça André Mendonça apresentou habeas corpus contra decisão de Moraes, que deu cinco dias para Weintraub prestar depoimento no âmbito do inquérito das fake news contra a Corte.
Já Salles, defendeu na reunião do dia 22 "ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas", aproveitando o momento da crise do novo coronavírus.
Bolsonaro voltou a dizer ainda que poderia ter "destruído a fita", mas destacou que respeitou a decisão de Celso de Mello. "Entreguei a fita e com todas as petições possíveis para não divulgar, a não ser as questões voltadas para o inquérito", acrescentou.

Professor mata mulher e enterra no quintal de casa na Grande Natal

Foto/Ilustrativa

Do G1 RN - Uma mulher de 24 anos foi encontrada morta enterrada no quintal de uma casa em São Gonçalo do Amarante, Grande Natal, nesta quarta-feira (27). O imóvel pertence a um professor de 27 anos, que confessou o crime e está preso.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, que é casado, alegou em depoimento que havia tido um caso com a vítima tempos atrás, e que ela o estava procurando novamente para que assumisse o relacionamento. Seria esse, segundo ele, o motivo do assassinato.
O professor também disse à polícia que a vítima afirmava ter tido um filho dele. Contudo, de acordo com o delegado Cláudio Henrique, que apura o caso, a mulher não tinha filhos.
A mulher estava desaparecida desde o dia 14 de maio. Na sexta-feira da semana passada, dia 22, a irmã dela procurou a Delegacia de Capturas (Decap) para comunicar sobre o desaparecimento. Ao delegado Cláudio Henrique, ela disse que a irmã havia saído para se encontrar com um professor não mais voltado.
O suspeito ensina Física e já tinha sido professor da vítima. Nesta terça-feira (26), ele foi interrogado pela primeira vez pelos investigadores. De acordo com o delegado Cláudio Henrique, o homem negou qualquer envolvimento no desaparecimento.
Entretanto os policiais conseguiram identificar o motorista de aplicativo que levou a vítima até o local em que ela se encontrou com o professor. Era a casa da mãe dele, que fica em um condomínio em São Gonçalo do Amarante.
No condomínio, os policiais tiveram acesso às câmeras de segurança. Ainda segundo o delegado, as imagens mostram o momento em que a mulher desce do carro, solicitado por aplicativo, e se encontra com o suspeito. Os dois então teriam saído juntos em uma motocicleta guiada por ele.
O professor foi chamado à delegacia pela segunda vez, nesta quarta (27), e assistiu às filmagens. Foi questionado novamente e confessou o crime à polícia. O delegado Cláudio Henrique conta que o próprio suspeito mostrou à equipe da Decap onde havia enterrado o corpo.
Depois que saíram do local marcaram para o encontro, eles seguiram até a casa em que mora o suspeito, também em São Gonçalo do Amarante, onde ocorreu o crime. O professor disse em depoimento que matou a vítima esganada.
Porém, segundo a polícia, há marcas de cortes no cadáver. O corpo ainda passará por exames no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), para que se precise a causa da morte. O suspeito também alega que cometeu o assassinato em “um momento de desespero”, mas a polícia acredita que ele premeditou o homicídio.
A residência em que o corpo foi encontrado é a mesma o professor mora com a esposa e o filho de quatro meses de idade. Entretanto, segundo o delegado Cláudio Henrique, ele vivia sozinho no local há algum tempo. A mulher e a criança estão na casa da sogra dele.
Após a prisão em flagrante e confessar o assassinato, o homem está preso e deve ser submetido a uma audiência de custódia nesta quinta-feira (28).

Primeira-dama do Rio é internada de emergência


A advogada Helena Witzel, mulher do governador do Rio, Wilson Witzel, foi internada de emergência na manhã de hoje (28) no Hospital Central dos Bombeiros Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido, zona norte. Segundo o Núcleo de Imprensa do Palácio Guanabara, a primeira-dama foi levada à unidade após um mal-estar. Conforme a assessoria, o governador acompanhou sua mulher, que foi examinada e passa bem. “Ela será reavaliada para ser liberada em seguida”. O governador já voltou ao Palácio Laranjeiras.
Helena Witzel é uma das investigadas pela Operação Placebo, que aprofunda as apurações que começaram com a Polícia Civil do estado, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal (MPF) para investigar existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro.
A Operação foi deflagrada na terça-feira (26), e logo no início da manhã, policiais federais chegaram ao Palácio Laranjeiras, residência oficial do governo do Rio, na zona sul da cidade, onde mora o governador Wilson Witzel com a família. A Operação Placebo, segundo a PF, apura indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (Covid-19), no Estado do Rio de Janeiro.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves autorizou a operação que teve 12 mandados de busca e apreensão. Além do Palácio Laranjeiras, os agentes cumpriram um dos mandados na casa no Grajaú, na zona norte do Rio, que a família Witzel morava antes do governador tomar posse. O ministro Benedito Gonçalves determinou que o casal preste depoimento à Polícia Federal, mas isso não ocorreu e não há informação sobre a data prevista para que sejam ouvidos. 

*Com informações da Agência Brasil.

Com 60,87% de sua capacidade, Barragem Armando Ribeiro Gonçalves chega ao seu maior volume desde 2012; veja outros reservatórios no RN

 
FOTO: ASCOM/IGARN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. Segundo o Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, atualizado nesta quinta-feira (28), a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório estadual, com capacidade para 2,37 bilhões de metros cúbicos, atingiu 60,87% do seu volume total, o que equivale a 1.444.593.821 m³. Desde outubro de 2012 o manancial não atingia este represamento de águas.
As reservas hídricas superficiais totais do RN já acumulam 2.330.418.082 m³ que correspondem a 53,24% da capacidade total de represamento de águas pelos reservatórios monitorados pelo Igarn. Esta também é a melhor situação hídrica do Estado desde o ano de 2012.
A barragem Umari, localizada em Upanema, está represando nesta quinta-feira (28) 251.182.162 m³, que correspondem a 85,78% da sua capacidade total que é de 292.813.650 m³. Este é o maior volume de águas acumulado pelo reservatório desde de 2009, ano em que o manancial chegou a sangrar.
A barragem Santa Cruz do Apodi voltou a receber aporte hídrico após algumas semanas sem a chegada de quantidade substancial de água na represa e acumula atualmente 215.955.460 m³, que correspondem a 36,01% da sua capacidade total que é de 599.712.000 m³.
O reservatório Marechal Dutra, também conhecido como Gargalheiras, continua a receber aporte hídrico. Está represando 14.800.654 m², percentualmente, 33,32% da sua capacidade total que é de 44.421.480 m³. Este é o maior acumulo de água do manancial desde fevereiro de 2013.
A barragem Pau dos Ferros também aumentou de volume e já acumula 20.483.894 m³, que correspondem a 37,35% da sua capacidade total que é de 54.846.000 m³. Desde agosto de 2012 o reservatório não atingia este represamento de águas.
O açude Rio da Pedra, localizado em Santana do Matos, está acumulando 6.053.074 m³, que correspondem a 44,5% da sua capacidade total que é de 13.602.215 m³. O manancial não represa essa quantidade de água desde dezembro de 2012.
Outro reservatório que recebeu água das últimas chuvas foi o de Cruzeta, que está acumulando 5.034.194 m³, percentualmente, 21,38% da sua capacidade total que é de 23.545.745 m³. A última vez que o manancial represou esse volume hídrico foi em junho de 2014.
O açude Itans, localizado em caicó, está acumulando 10.900.117 m³, que correspondem a 14,37% da sua capacidade total que é de 75.839.349 m³. O reservatório chegou a secar no início deste ano e nos últimos meses vem se mantendo na cota dos 10 milhões de metros cúbicos.
Apesar de ainda estar em estado de alerta, com menos de 10% da sua capacidade, o açude Esguicho, localizado em Ouro Branco, recebeu pequeno aporte hídrico, acumulando 651.564 m³, que correspondem a 2,33% da capacidade total do manancial que é de 27.937.310 m³. Apesar do pouco volume acumulado, desde março de 2016, o reservatório não represava essa quantidade de água.
Os reservatórios que permanecem com 100% da sua capacidade são: Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz; Apanha Peixe, em Caraúbas; Encanto, no município de Encanto; Mendubim, em Assu; Beldroega, localizado em Paraú; Morcego, em Campo Grande; Dourado, em Currais Novos; o açude Pataxó, em Ipanguaçu, também voltou a sangrar.
Os Reservatórios que já sangraram nesta quadra invernosa do interior e continuam com níveis acima dos 90% das suas capacidades, são: Santana, localizado em Rafael Fernandes, com 99,67%; Passagem, em Rodolfo Fernandes, com 98,04% e Santo Antônio de Caraúbas, com 98,5%.
Outros açudes já acumulam mais de 70% das suas capacidades, casos de: Marcelino Vieira, localizado no município de Marcelino Vieira, com 73,17% e Rodeador, em Umarizal, com 82,02% do seu volume máximo.
Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, apenas 2 estão com níveis inferiores a 10% da sua capacidade, sendo, portanto, considerados em nível de alerta. São eles: Passagem das Traíras, que está em reforma e não pode acumular grande volume hídrico, com 1,36% do seu volume máximo e Esguicho, em Ouro Branco, com 2,33% da sua capacidade. Percentualmente o número representa 4,25% dos reservatórios monitorados.
Já os mananciais completamente secos também são 2, Inharé, localizado em Santa Cruz; e Trairi, localizado em Tangará. Em termos percentuais o número representa 4,25% dos reservatórios monitorados.
Situação das lagoas
A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital, está atualmente com 100% da sua capacidade que é de 11.019.525 m³.
A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, está com 44.220.850 m³, correspondentes a 52,48% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³.
A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, também está com o seu volume máximo que é de 11.074.800 m³.