segunda-feira, 21 de junho de 2010

Com equilíbrio estatístico, Brasil vence na precisão

Além de duas vitórias nas duas primeiras partidas da Copa, o Brasil, em ambos os jogos, dominou os adversários em todas as principais estatísticas. Curioso, no entanto, é perceber que os números mais discrepantes em relação à Coreia do Norte resultaram em vitória por apenas um gol, 2 a 1, enquanto contra a Costa do Marfim, mesmo com certo equilíbrio, o placar foi mais folgado.
A posse de bola brasileira contra os asiáticos, por exemplo, foi de 63% contra 37%, o maior domínio de uma equipe sobre o adversário em todos os jogos da primeira rodada do Mundial. Contra os africanos, o índice caiu para 56% contra 44%.
O número de chutes a gol também foi muito mais próximo no jogo deste domingo. Doze brasileiros contra dez marfinenses, sendo seis e quatro com direção ao gol, respectivamente. Contra a Coreia do Norte foram 26 chutes contra 11, 10 a 3 em chutes certos.

Foto: AP
Eficiência de Luís Fabiano nos arremates fez a diferença neste domingo
O melhor aproveitamento das oportunidades, com isso, foi a chave do sucesso brasileiro. Enquanto os atacantes de Dunga converteram em gol metade dos chutes certos, Drogba e companhia tiveram aproveitamento de apenas 25%.
Depois de dois jogos, portanto, tanto as estatísticas quanto os placares indicam que a seleção brasileira vem cumprindo a principal cobrança do técnico Dunga, de aproveitar as chances criadas, ainda que sejam poucas e anular as dos adversários. Em outras palavras, o futebol de resultados apresentado pela seleção nos últimos anos continua funcionando.
Fonte:Levi Guimarães, enviado iG

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