Suspenso por causa da expulsão contra a Costa do Marfim, no domingo, Kaká não joga contra Portugal, na sexta-feira, em Durban – partida que serve só para definir o primeiro lugar do grupo, já que o Brasil está classificado. Até lá, Dunga tem de fazer uma escolha: entre apostar na força e praticidade ou investir em dribles e rapidez. No primeiro caso, faria uma troca simples: no lugar de Kaká, entra o seu substituto imediato, Júlio Baptista, convocado justamente para suprir a possível ausência do camisa 10 – de quem, aliás, é amigo pessoal e não ambiciona a posição de titular.
Júlio costuma ser criticado por muitos torcedores e comentaristas,
mas tem retrospecto de respeito na seleção brasileira. Já são 77
convocações, com 43 partidas disputadas e oito gols marcados. Pode não
parecer muito, mas é preciso lembrar que o corpulento meia da Roma,
revelado pelo São Paulo e com passagens por Sevilla, Real Madrid e
Arsenal, nunca foi titularíssimo do time e não teve, portanto, a chance
de jogar tantas partidas desde o começo. No total, esteve em campo
durante 1.626 minutos, média de apenas 37 por jogo.
A outra alternativa de Dunga é colocar em campo uma formação esboçada no fim da partida contra a Coreia do Norte, na estreia. No lugar de Kaká, o atacante Nilmar, com Robinho recuando um pouco e assumindo o papel que é geralmente reservado ao camisa 10. Nessa hipótese, a seleção ganharia bastante no jogo pelos lados do campo – o que força o rival a segurar seus laterais na defesa. No jogo contra Portugal, isso pode deixar Cristiano Ronaldo sem companhia, já que o craque de Portugal gosta de cair pelos lados para driblar e tabelar.
Além do aspecto tático, há de se levar em consideração a parte técnica. Nilmar, formado no Inter, ex-jogador de Corinthians e Lyon, hoje no Villareal, é daqueles jogadores que parecem não sentir o peso da camisa amarela. Tem o mesmo número de gols que Júlio Baptista, mas em apenas 632 minutos jogados ao longo de 11 partidas. Sua média é de um gol a cada 79 minutos. No caso de Júlio, ela é de um para cada 203 minutos. Vale lembrar, porém, que Nilmar sempre jogou como atacante, e Júlio, como meia – e também que Baptista deixou sua marca, por exemplo, contra a Argentina, na final da Copa América.
Do blog da copa
A outra alternativa de Dunga é colocar em campo uma formação esboçada no fim da partida contra a Coreia do Norte, na estreia. No lugar de Kaká, o atacante Nilmar, com Robinho recuando um pouco e assumindo o papel que é geralmente reservado ao camisa 10. Nessa hipótese, a seleção ganharia bastante no jogo pelos lados do campo – o que força o rival a segurar seus laterais na defesa. No jogo contra Portugal, isso pode deixar Cristiano Ronaldo sem companhia, já que o craque de Portugal gosta de cair pelos lados para driblar e tabelar.
Além do aspecto tático, há de se levar em consideração a parte técnica. Nilmar, formado no Inter, ex-jogador de Corinthians e Lyon, hoje no Villareal, é daqueles jogadores que parecem não sentir o peso da camisa amarela. Tem o mesmo número de gols que Júlio Baptista, mas em apenas 632 minutos jogados ao longo de 11 partidas. Sua média é de um gol a cada 79 minutos. No caso de Júlio, ela é de um para cada 203 minutos. Vale lembrar, porém, que Nilmar sempre jogou como atacante, e Júlio, como meia – e também que Baptista deixou sua marca, por exemplo, contra a Argentina, na final da Copa América.
Do blog da copa
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