Um homem, de presumíveis 50 anos, morador de São Gonçalo, Região
Metropolitana do Rio, pode ter revelado, com exclusividade à Rádio Tupi,
nesta terça-feira, a verdade sobre o sumiço da ex-namorada do goleiro
Bruno(foto), do Flamengo, Eliza Samudio. A mulher, de 25 anos, é mãe de um
bebê de 4 meses que seria filho do atleta e está desaparecida há cerca
de 1 mês. Para a polícia, Bruno é o principal suspeito do sumiço.
Segundo o homem, que é motorista de ônibus, o filho de uma sobrinha sua,
um adolescente de 17anos, teria participado do caso. Ele contou que no
último sábado, dia 3, o jovem foi à sua casa, desesperado, contar o que
teria acontecido. De acordo com o homem, o adolescente disse que ele e
um amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, teriam
levado Eliza e o bebê, do hotel onde estavam hospedados, na Barra da
Tijuca, na Zona Oeste do Rio, até o sítio do atleta, em Esmeraldas,
Minas Gerais. Na região, a dupla teria colocado Eliza no carro importado
de Bruno, onde a polícia encontrou marcas de sangue humano. O jovem
contou que estaria escondido no banco de trás do veículo e acertado a
cabeça de Eliza com uma arma. O golpe teria provocado a morte da mulher.
Macarrão estaria dirigindo o carro. A testemunha revelou que Bruno
teria pagado um homem, identificado como Cleiton, R$ 3 mil para que
entregasse o corpo de Eliza a um traficante e ele sumisse com o cadáver.
O homem garantiu que se o adolescente for procurado pelas autoridades
vai denunciar todos os envolvidos no caso. Segundo o adolescente, quem
teria articulado o crime contra Eliza teria sido Macarrão, e não Bruno. O
motorista de ônibus disse que foi namorado de uma tia da mãe do
adolescente envolvido no caso, que também mora em São Gonçalo. A mãe do
jovem seria amiga da esposa de Bruno, Daiane Fernandes, e o marido dela
tio do goleiro. No sábado, enquanto o jovem estava na casa do motorista,
teria recebido ligações de Bruno para ir para a casa do jogador, num
condomínio na Barra da Tijuca. Ele disse que os advogados do goleiro
estariam instruindo os envolvidos no sumiço de Eliza a dizer que ela
teve uma discussão dentro do carro com o adolescente, e que acabou
levando um soco no rosto, por isso as marcas de sangue no veículo.
Questionado sobre o motivo que o levou a denunciar a história à Rádio
Tupi e não à polícia, ele disse que não quer que nada de ruim aconteça
ao adolescente. As investigações estão concentradas em Minas Gerais.
Do Site Radio Tupy
Do Site Radio Tupy
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