Marcos Dantas
A informação de que a polícia já sabe como a morte do radialista F. Gomes foi tramada é do representante do Ministério Público, Geraldo Rufino de Araújo Júnior. Em entrevista à Rádio Caicó AM, na manhã de segunda-feira (29), o promotor não quis se aprofundar sobre as investigações, mas deixou claro que o delegado Ronaldo Gomes, responsável pelo inquérito, já tem elementos suficientes sobre como a morte do jornalista foi organizada, e as motivações do crime. "Até agora só tínhamos a confissão de Dão (João Francisco dos Santos), de que atirou e matou F. Gomes. Mas o delegado já tem respostas para perguntas como quem ajudou, porque ele foi morto e outras questões", disse o promotor.
Ao ser preso, no dia 19 de outubro, posterior ao crime ocorrido no dia 18, Dão confessou ao delegado Ronaldo Gomes, ter assassinado F. Gomes por vingança, pelo fato do radialista ter dado visibilidade ao crime praticado por ele. Ele acreditava que por causa das divulgações, a Justiça teria decidido mantê-lo em regime fechado durante um ano e meio, e não sete meses, como esperava Dão. Foi a partir daí, segundo seu primeiro depoimento, que ele começou a planejar a morte de F. Gomes. Só que a policia, sustenta o promotor Geraldo Rufino, descobriu muito mais do que foi dito pelo Dão. "Ele falou pouco. O delegado descobriu muita coisa que Dão preferiu silenciar", garante o promotor.
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