O IBGE divulgou o resultado do censo 2010 e constatou que 41 municípios do Rio Grande do Norte tiveram queda no número de habitantes, comparado com o trabalho anterior do instituto. A consequência disso, não é só a queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que na maioria dos casos é a única fonte de recursos dessas prefeituras. A quantidade de habitantes é, também, critério para distribuição de verbas voltadas para execução de programas nas áreas sociais, de Educação, Saúde, entre outros. Na lista dessas cidades estão Acari, Bodó, Cruzeta e Jardim de Piranhas, que acabaram diminuindo sua população.
E o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio explicou as perdas. Segundo Benes, o planejamento dos municípios é preparado com base no coeficiente. "Esse número reduzido da população vai se refletir na distribuição do piso de atenção da Saúde, por exemplo. Tem programas de governo que adotam o critério do número de habitantes, por exemplo, R$ 18 por habitante. A situação é delicadíssima. Antes eram só os pequenos, que têm apenas o FPM como fonte de recursos. Mas hoje Parnamirim, Ceará Mirim e até Natal estão com dificuldades. Como vai ser a administração de um município com a mesma arrecadação de 2008?", questionou ao Diário de Natal.
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