Investigadores
da operação em busca dos destroços do avião da Air France, que caiu no
oceano Atlântico em 2009, disseram que encontraram um dos gravadores que
fazem parte da caixa-preta, porém sem o módulo de memória que armazena
suas informações cruciais.
O comunicado foi feito pelo BEA, órgão do governo francês responsável pela investigação do acidente.
- Durante a primeira imersão feita pelo Remora 6000, que durou mais de 12 horas, o chassi do gravador de dados de voo foi encontrado, embora sem o módulo que protege e guarda os dados
Segundo o órgão, a busca continua para encontrar o módulo de dados que ainda está desaparecido, bem como o gravador de voz da cabine e outros destroços que podem ser úteis para a investigação.
A delicada operação de resgate começou nesta terça-feira (26). O navio de buscas Ile de Sein fez uma curta escala na última sexta-feira (22) em Dakar, no Senegal, antes de chegar ontem à região do acidente. Além dos equipamentos, 68 pessoas fazem parte da tripulação.
No final de março, o BEA anunciou que havia localizado, a 3.900 m de profundidade, novos destroços do acidente, ao norte da posição conhecida de onde caiu o avião AF 447, que fazia a rota Rio-Paris. Desta forma, o órgão anunciou que iria lançar uma nova e última fase de buscas em uma zona de 10 mil km2, ou seja, em um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do acidente.
O avião da Air France caiu em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre eles 59 brasileiros e 72 franceses.
Até hoje as causas do acidente não foram esclarecidas, embora o BEA já tenha constatado que as sondas Pitot para medir a velocidade da aeronave falharam. A Air France substituiu esse tipo de sondas em todos seus aviões após o desastre de 2009.
Entenda quais são os tipos de caixas-pretas
Existem dois tipos de caixas-preta nas aeronaves: uma que grava o áudio da cabine do avião (Cockpit Voice Recorder, a CVR) e outra que registra as informações de vôo (Digital Flight Data Recorder, a DFDR).
A CVR registra os últimos 30 minutos de conversas dentro da cabine da aeronave. Já a DFDR grava 25 horas contínuas de dados sobre o voo, como velocidade, potência das turbinas e freios. Algumas dessas informações são coletadas por meio dos tubos de pitot, que se situam na parte externa da fuselagem do avião.
No Airbus da Air France que se acidentou em 2009, ambas ficavam na cauda da aeronave.
Segundo o site da Airbus, o A-330 - modelo do avião do acidente - é uma das mais modernas e maiores aeronaves do mundo: tem 64 m de comprimento, 60,30 m de envergadura e 17 m de altura. Pesando quase 46 t, ele tem capacidade para até 295 pessoas e autonomia de vôo de 10.800 km.
R7
O comunicado foi feito pelo BEA, órgão do governo francês responsável pela investigação do acidente.
- Durante a primeira imersão feita pelo Remora 6000, que durou mais de 12 horas, o chassi do gravador de dados de voo foi encontrado, embora sem o módulo que protege e guarda os dados
Segundo o órgão, a busca continua para encontrar o módulo de dados que ainda está desaparecido, bem como o gravador de voz da cabine e outros destroços que podem ser úteis para a investigação.
A delicada operação de resgate começou nesta terça-feira (26). O navio de buscas Ile de Sein fez uma curta escala na última sexta-feira (22) em Dakar, no Senegal, antes de chegar ontem à região do acidente. Além dos equipamentos, 68 pessoas fazem parte da tripulação.
No final de março, o BEA anunciou que havia localizado, a 3.900 m de profundidade, novos destroços do acidente, ao norte da posição conhecida de onde caiu o avião AF 447, que fazia a rota Rio-Paris. Desta forma, o órgão anunciou que iria lançar uma nova e última fase de buscas em uma zona de 10 mil km2, ou seja, em um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do acidente.
O avião da Air France caiu em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre eles 59 brasileiros e 72 franceses.
Até hoje as causas do acidente não foram esclarecidas, embora o BEA já tenha constatado que as sondas Pitot para medir a velocidade da aeronave falharam. A Air France substituiu esse tipo de sondas em todos seus aviões após o desastre de 2009.
Entenda quais são os tipos de caixas-pretas
Existem dois tipos de caixas-preta nas aeronaves: uma que grava o áudio da cabine do avião (Cockpit Voice Recorder, a CVR) e outra que registra as informações de vôo (Digital Flight Data Recorder, a DFDR).
A CVR registra os últimos 30 minutos de conversas dentro da cabine da aeronave. Já a DFDR grava 25 horas contínuas de dados sobre o voo, como velocidade, potência das turbinas e freios. Algumas dessas informações são coletadas por meio dos tubos de pitot, que se situam na parte externa da fuselagem do avião.
No Airbus da Air France que se acidentou em 2009, ambas ficavam na cauda da aeronave.
Segundo o site da Airbus, o A-330 - modelo do avião do acidente - é uma das mais modernas e maiores aeronaves do mundo: tem 64 m de comprimento, 60,30 m de envergadura e 17 m de altura. Pesando quase 46 t, ele tem capacidade para até 295 pessoas e autonomia de vôo de 10.800 km.
R7
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