Fernanda Zauli do Diário de Natal
Mais de 1.200 
quilômetros das rodovias que cortam o Rio Grande do Norte estão em 
situação desfavorável, ou seja, são consideradas regular, ruim ou 
péssimo. A informação faz parte da 15ª Pesquisa CNT de Rodovias 2011, 
divulgada ontem na sede da Confederação Nacional do Transporte, em 
Brasília. De acordo com o estudo, são necessários R$ 498,3 milhões para 
recuperar, restaurar e manter as rodovias avaliadas no Rio Grande do 
Norte. A pesquisa da CNT tem como objetivo avaliar as condições das 
rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos 
usuários e oferecer um panorama atual da malha rodoviária brasileira, 
essencial ao planejamento e à operação de transporte.
Foto BR 304/arquivo 
O sistema 
rodoviário do Rio Grande do Norte totaliza 27.600 km de extensão. 
Entretanto, apenas 4.552 km correspondem a rodovias federais e estaduais
 pavimentadas. A equipe da CNT pesquisou 1.762 km de estradas, ou seja, 
38,7% das rodovias federais e estaduais pavimentadas no estado. Na 
avaliação do estado geral dessas rodovias, constatou-se que 560 km 
(31,8%) estavam em situação adequada, sendo 449 Km (ou 25,5%) 
classificados como bom, e 111 Km (ou 6,3%) como ótimo. Enquanto 1.202 km
 (68,2%) estavam em situação desfavorável, sendo 574 Km (ou 32,6%) 
classificados como regular; 485 Km (ou 27,5%) como ruim; e 143 Km (ou 
8,1%) como péssimo. A pesquisa traz ainda o levantamento realizado pelo 
Denatran, em julho de 2011, que mostra que o Rio Grande do Norte possui 
uma frota de 772.407 veículos automotores, dos quais 4,4% correspondem a
 veículos de carga.
BR 226/arquivo
Estudo
Nesta edição 
do levantamento foram avaliados 92.747 km do país, o que representa 100%
 da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais 
pavimentadas e as concessionadas. São 1.802 km a mais do que o analisado
 na pesquisa anterior. Para fazer a análise, 17 equipes da CNT 
percorreram o Brasil durante 39 dias, entre 27 de junho e 4 de agosto 
deste ano. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou
 concedida), por tipode rodovia (federais ou estaduais), por região e 
por unidade da Federação.
Em todo o país observou-se que 12,6% 
das rodovias pesquisadas foram classificados como ótimo, em termos de 
segurança e conforto, e 30,0% foram classificados como Bom, o que 
totaliza 42,6% das rodovias em condições favoráveis. No entanto, 57,4% 
das rodovias estão em condições desfavoráveis, das quais 26,9% estão em 
situação crítica. Logo, 53.226 km de rodovias necessitam de reparos, o 
que denota uma situação deficiente em uma larga extensão da malha 
rodoviária brasileira. O Nordeste, por sua vez, com 25.820 km estudados,
 possui 3,8% das estradas ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, 
ruins e 12,7%, péssimas. O Sudeste do país é a região que apresenta as 
melhores condições de rodovias. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% 
são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 
13,2%, ruim e 3,3%, péssimo.
Do DN


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