Visitar a reserva ecológica de LYDIA BRASILEIRA,
em plena caatinga do semi-árido seridoense é uma verdadeira dádiva. Com
755,95ha, a reserva faz parte da fazenda Baixio-Salobro e está
localizada no município de Jucurutu/RN. Em 1994 foi legalizada como uma
RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), pelo IBAMA (portaria
n°0052/94).
Nas várias trilhas existentes, a vegetação vivente lhe contempla com 34 espécies. O ponto alto da reserva é a serra do Estreito, com 673 metros de altitude. Nela, sobrevivem espécies vegetais nativas como Mulungu e Brejuí, além de uma espécie de macaco pardo, que é vista em grupo de 20 a 30.
A responsável não admite caçar, tirar uma folha da reserva e se banhar em suas águas (há riachos, olho d´água e açude). O grande desafio ultimamente é resistir às intempéries da vida. Ela conta que certa vez sua residência foi saqueada. Levaram tudo que encontraram (de geladeira a talher). Persistente, aos poucos voltou a prover toda a casa, espaço onde recebe cientistas e pesquisadores do país e do mundo.
Mística e naturalista, Lydia herdou a fazenda do seu pai Stoessel de Brito (nome dado a RPPN). Acredita em espíritos divinos e caaporas, guardiões da floresta. Uma personagem bela e guerreira, que transcende a cultura e se destaca neste tão sofrido (e sagrado) sertão potiguar.
Alguns animais apreendidos pela Polícia Ambiental como é caso deste lagarto “camaleão” que foi capturado recentemente numa residência na zona urbana de Caicó, foi solto na reserva, tendo em vista ser um local propício para sua sobrevivência.
Fonte: Jean Souza
Nas várias trilhas existentes, a vegetação vivente lhe contempla com 34 espécies. O ponto alto da reserva é a serra do Estreito, com 673 metros de altitude. Nela, sobrevivem espécies vegetais nativas como Mulungu e Brejuí, além de uma espécie de macaco pardo, que é vista em grupo de 20 a 30.
A responsável não admite caçar, tirar uma folha da reserva e se banhar em suas águas (há riachos, olho d´água e açude). O grande desafio ultimamente é resistir às intempéries da vida. Ela conta que certa vez sua residência foi saqueada. Levaram tudo que encontraram (de geladeira a talher). Persistente, aos poucos voltou a prover toda a casa, espaço onde recebe cientistas e pesquisadores do país e do mundo.
Mística e naturalista, Lydia herdou a fazenda do seu pai Stoessel de Brito (nome dado a RPPN). Acredita em espíritos divinos e caaporas, guardiões da floresta. Uma personagem bela e guerreira, que transcende a cultura e se destaca neste tão sofrido (e sagrado) sertão potiguar.
Alguns animais apreendidos pela Polícia Ambiental como é caso deste lagarto “camaleão” que foi capturado recentemente numa residência na zona urbana de Caicó, foi solto na reserva, tendo em vista ser um local propício para sua sobrevivência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário