A coluna Painel, uma das que mais
repercutem no país, deu quatro notas nesta sexta-feira (27),
repercutindo o desfecho e as declarações do líder do PMDB, Henrique
Eduardo Alves. Eis na íntegra:
Efeito bumerangue
Desafiada pelo líder do PMDB na
Câmara, Henrique Alves (RN), Dilma Rousseff não só antecipou a demissão
de seu apadrinhado Elias Fernandes (ex-Dnocs) como sinalizou que a crise
com o principal partido da base aliada pode se alastrar para o Senado.
Ontem, o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) teve de entrar em campo
para acalmar peemedebistas, informados de que o próximo da lista de
degola seria Sérgio Machado (Transpetro), da cota de Renan Calheiros
(AL).
Em conversas reservadas no Planalto, a
presidente expressou indignação com a incontinência verbal de Alves, um
dos capitães do time do vice, Michel Temer.
Segue o jogo
Henrique Alves brigou por uma saída honrosa para o aliado. Temia que sua
candidatura à presidência da Câmara em 2013 fosse abalada com a
suspeita de desvios na autarquia. Ainda assim, o líder deve indicar o
substituto de Fernandes.
Coração Em resposta
ao desfecho do escândalo no Dnocs, ala do PMDB defende a convocação de
Fernando Pimentel (Desenvolvimento), um dos ministros mais próximos de
Dilma, para explicar, na volta do recesso, suas polêmicas consultorias.
Me dê motivo Jorge
Hage procurou Fernando Bezerra (Integração Nacional) para saber as
razões das restrições do ministro ao explosivo relatório da CGU sobre o
Dnocs.
Marcos Dantas
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