do Radar Sertanejo
O
trabalho é arriscado, o dia se confunde com a noite e o medo parece não
sair da cabeça de centenas de funcionários que trabalham nos túneis
Cuncas I e II, da transposição do Rio São Francisco, em São José de
Piranhas, no Alto Sertão da Paraíba. “Trabalhei oito meses na obra, mas
depois pedi para sair, a todo momento parece que estava caindo uma pedra
na minha cabeça”, relata o ex-funcionário José Gonçalves.
Homens e máquinas trabalham se revezando dia e noite na perfuração da obra gigantesca que depois de pronta será o maior túnel da América Latina com quase 20 quilômetros de escavações subterrâneas passando por baixo de duas serras ligando o Alto Sertão paraibano ao Cariri cearense.
As escavações dos dois túneis mobilizam cerca de 460 trabalhadores. Para realização de todo esse trabalho são usadas 60 toneladas de explosivos todo mês. A cada 12 horas uma nova detonação é feita e a cada dia a obra avança nove metros de chão a dentro. Após cada explosão a quantidade de pedras é suficiente para encher 40 caminhões.
E assim segue a obra. Enquanto alguns pedem para deixar o serviço, muitos aguardam uma vaga para seguir o mesmo trabalho abandonado por outros.
Homens e máquinas trabalham se revezando dia e noite na perfuração da obra gigantesca que depois de pronta será o maior túnel da América Latina com quase 20 quilômetros de escavações subterrâneas passando por baixo de duas serras ligando o Alto Sertão paraibano ao Cariri cearense.
As escavações dos dois túneis mobilizam cerca de 460 trabalhadores. Para realização de todo esse trabalho são usadas 60 toneladas de explosivos todo mês. A cada 12 horas uma nova detonação é feita e a cada dia a obra avança nove metros de chão a dentro. Após cada explosão a quantidade de pedras é suficiente para encher 40 caminhões.
E assim segue a obra. Enquanto alguns pedem para deixar o serviço, muitos aguardam uma vaga para seguir o mesmo trabalho abandonado por outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário