Mossoró - O presidente nacional do Democratas, senador potiguar José Agripino Maia, estranhou as declarações do ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB), com relação ao apoio do DEM à pré-candidatura do deputado estadual peemedebista Hermano Morais à Prefeitura do Natal. Garibaldi disse que não iria insistir no apoio da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) por não vislumbrar interesse da governadora na aliança.
Alex RégisAgripino mantém proposta de escolha pelos números de pesquisas
Para Agripino, o grupo que dá suporte político à governadora decidiu, em almoço realizado em Brasília e na casa do deputado federal João Maia (PR), que a ideia central da sucessão eleitoral na capital do Estado passaria pela união dos partidos aliados no plano estadual. Esse projeto envolveria DEM, PMDB, PR e PSDB, além de outras legendas partidárias, como o PMN. "Acho que Garibaldi é um homem franco, mas ele sabe que a minha tese, e isso acertamos em almoço que fizemos meses atrás na casa do deputado João Maia, na presença de Carlos Augusto, João Maia, Garibaldi e Henrique (Alves), de fazermos em Natal a união dos candidatos a prefeito do PSDB, do Democratas, PMDB e PR. E através de uma avaliação, escolhermos um candidato dentre os pré-candidatos o preferido. O mais votado", disse o Agripino.
Na época, segundo Agripino, Garibaldi topou e todos aprovaram a ideia. O senador democrata disse que, infelizmente essa ideia não foi para a frente. "Continuo e não vou desistir. Só desistirei na hora que houver as convenções e os partidos tiverem escolhido candidatos individualizados. Mas a minha tese, na qual vou persistir até a última hora, é a da união dos candidatos da base política de Rosalba em torno de um nome único", afirmou.
José Agripino comentou ainda que os resultados das pesquisas eleitorais feitas até agora na capital do Estado indicam que o eleitorado natalense ainda não definiu seu candidato. Para ele, o eleitor não está antenado com o processo eleitoral. "Existe hoje é recall, é lembrança de nomes que já foram prefeitos, como Wilma (de Faria) e Carlos Eduardo. O eleitor vai fazer a sua opção mesmo é durante o processo eleitoral, das convenções pra frente.
A governadora Rosalba Ciarlini corroborou as palavras de Agripino, com relação à união dos partidos e disse: "o ministro, com a sua experiência e com o jeitinho que ele tem, de simpatia maior... O que ele quer dizer é que temos que continuar perseguindo a ideia de união e que seja candidato aquele que estiver melhor colocado nas pesquisas."
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