Da TN
A Defesa Civil do Rio Grande do Norte entrega, na manhã hoje, um parecer
técnico sobre a situação dos 139 municípios do Estado que sofrem com a
falta de chuva este ano. O documento será analisado pela governadora
Rosalba Ciarlini e servirá de embasamento para decisão sobre a
publicação de decreto de situação de emergência nessas localidades. A
expectativa é de que a decisão seja divulgada ainda nesta semana.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), o quadro de estiagem, já constatado no mês de março, pode trazer consequências perigosas para o interior do Estado caso se mantenha durante o mês de abril. O que foi plantado nos meses anteriores, está praticamente perdido. Apenas a plantação do Agreste Potiguar ainda pode ser salva caso chova nos próximos dias. Na semana passada, representantes dos municípios afetados se reuniram com técnicos da secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Emparn, e entidades representativas dos agricultores e elaboraram um documento solicitando a decretação da situação de emergência.
Segundo Maria Cícera de Oliveira, coordenadora da Federação dos Trabalhadores em Agricultura Familiar (Fetraf), a ocorrência de chuvas, até o momento, é considerada abaixo do normal, configurando-se um quadro de "seca". "Sem chuva e irrigação, perde-se a agricultura. Sem os produtos, os agricultores familiares não têm como vender para os programas do Governo. A situação é desesperadora", disse.
A coordenadora faz referência ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal e Compra Direta, do Governo do Estado. Em ambos programas, o agente público compra produtos alimentícios direto do produtores. "Mas do jeito que está, essa verba vai deixar de existir", contou Maria Cícera.
Os 139 municípios que apresentaram situação de chuvas abaixo do normal estão localizados na região semiárida do Estado. De acordo com o coronel Josenildo Acioly, responsável pela Defesa Civil do Estado, o laudo técnico traz, entre outras informações, dados sobre abastecimento d´água nas cidades. "A situação mais complicada é a vivenciada no município de Luís Gomes", disse.
O coordenador de agropecuária da Sape, Antônio Carlos Magalhães, informou que, com relação às precipitações, o mês de março passado foi o pior nos últimos 25 anos. "Não temos nem como definir essa situação. Foi um desastre", sinalizou. Para o coordenador, o decreto de situação de emergência deverá ser publicado em todos os municípios. "Porque isso é uma situação que gera problemas nos próximos meses. A seca mingua a população aos poucos". Após publicação do Governo do Estado, as prefeituras devem emitir o decreto de emergência.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), o quadro de estiagem, já constatado no mês de março, pode trazer consequências perigosas para o interior do Estado caso se mantenha durante o mês de abril. O que foi plantado nos meses anteriores, está praticamente perdido. Apenas a plantação do Agreste Potiguar ainda pode ser salva caso chova nos próximos dias. Na semana passada, representantes dos municípios afetados se reuniram com técnicos da secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Emparn, e entidades representativas dos agricultores e elaboraram um documento solicitando a decretação da situação de emergência.
Segundo Maria Cícera de Oliveira, coordenadora da Federação dos Trabalhadores em Agricultura Familiar (Fetraf), a ocorrência de chuvas, até o momento, é considerada abaixo do normal, configurando-se um quadro de "seca". "Sem chuva e irrigação, perde-se a agricultura. Sem os produtos, os agricultores familiares não têm como vender para os programas do Governo. A situação é desesperadora", disse.
A coordenadora faz referência ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal e Compra Direta, do Governo do Estado. Em ambos programas, o agente público compra produtos alimentícios direto do produtores. "Mas do jeito que está, essa verba vai deixar de existir", contou Maria Cícera.
Os 139 municípios que apresentaram situação de chuvas abaixo do normal estão localizados na região semiárida do Estado. De acordo com o coronel Josenildo Acioly, responsável pela Defesa Civil do Estado, o laudo técnico traz, entre outras informações, dados sobre abastecimento d´água nas cidades. "A situação mais complicada é a vivenciada no município de Luís Gomes", disse.
O coordenador de agropecuária da Sape, Antônio Carlos Magalhães, informou que, com relação às precipitações, o mês de março passado foi o pior nos últimos 25 anos. "Não temos nem como definir essa situação. Foi um desastre", sinalizou. Para o coordenador, o decreto de situação de emergência deverá ser publicado em todos os municípios. "Porque isso é uma situação que gera problemas nos próximos meses. A seca mingua a população aos poucos". Após publicação do Governo do Estado, as prefeituras devem emitir o decreto de emergência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário