quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dia Internacional da Tireoide alerta para distúrbios da glândula

Nesta sexta-feira (25), celebra-se o Dia Internacional da Tireoide. No entanto, não há muito o que comemorar. Segundo estudo do Instituto de Medicina Social da UERJ e da Faculdade de Medicina da UFRJ, de 15% a 20% dos brasileiros acima de 45 anos sofrem de alguma doença da tireoide, principalmente mulheres depois da menopausa. Acredita-se que as alterações hormonais e as gestações são fatores. Mas a utilização de fórmulas para emagrecer, manipuladas e vendidas sem o devido controle, tem levado ao aumento de casos de hipertireoidismo.
Sensação de coração acelerado, irritação, ansiedade ou agitação, perda de apetite ou ganho extremo de peso, queda de cabelo e enfraquecimento das unhas, fraqueza ou dor muscular, fadiga e intolerância ao frio são alguns dos sintomas do mau funcionamento da tireoide. Isto porque esta glândula produz o hormônio que regula o metabolismo de vários órgãos vitais, como cérebro, coração, fígado, estômago, intestino etc.
O endocrinologista Fabiano Zaidan explica que a tireoide é uma glândula que fica no pescoço e produz um hormônio responsável pelo metabolismo do corpo. Na falta ou excesso dessa substância, a pessoa começa a apresentar alguns problemas. “O hipotireoidismo é quando a tireoide está produzindo menos hormônio que o normal e o hipertireoidismo é a produção do hormônio em  excesso. Então, quando uma pessoa tem o hipotireoidismo, geralmente são sintomas relacionados à lentificação, como, por exemplo, a memória fica mais fraca, a pessoa começa a sentir cansaço, indisposição, fraqueza, sente mais frio que o normal, o intestino prende, o cabelo cai, as unhas ficam quebradiças, a pele fica seca, sobe o colesterol, pode haver ganho de peso, ou reter líquido”.
Já o hipertireoidismo funciona no sentido inverso. O especialista destaca que o distúrbio ocorre quando há excesso de hormônio no organismo, o que faz a pessoa ficar agitada, com insônia, suar muito, perder peso de forma acentuada, sentir palpitação, arritmia cardíaca e, ainda, há perda e enfraquecimento dos ossos, entre outros sintomas.
Tratamento. Como o hipotireoidismo não tem cura, o objetivo do tratamento é repor no organismo o hormônio tireoidiano que está faltando. Quanto à alimentação, Fabiano Zaidan lembra que é o iodo presente na dieta ingerida diariamente que tem relação com a produção de hormônios pela tireoide. Por isso, o especialista recomenda uma alimentação balanceada, com peixes e sal na medida certa, ou seja, cerca de
6 gramas, o equivalente a pouco mais que 1 colher de chá.
Já no caso do hipertireoidismo, há três linhas de tratamento: medicamento, radiação ou cirurgia. A escolha mais adequada deve ser feita com o auxílio médico, levando-se em conta dados individuais do paciente, como idade, gravidade do quadro e a causa.


Fonte: jmonline.com.br

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