Terça-feira (03/07), a deputada federal Fátima Bezerra e o senador da República José
Agripino Maia (foto montagem) travaram uma guerra de emails enviados por suas
assessorias de imprensa em busca da paternidade de emendas parlamentares
para a educação do Rio Grande do Norte.
Depois de ler a notícia de que Fátima teria conseguido a liberação de R$ 37 milhões para a educação, Agripino soltou uma nota afirmando que as emendas eram dele e não da parlamentar do PT. "É legítimo trabalhar, mas não se apropriar do trabalho e das ideias dos outros", afirmou o presidente nacional do DEM.
Fátima reagiu, divulgando no final da tarde uma nova nota garantindo ter havido um "grande equívoco" da assessoria de Agripino.
E à noite colocou uma pá de cal no assunto, com outro email enviando por sua assessoria de imprensa explicando o equívoco da assessoria do senador potiguar e calando José Agripino Maia - que até agora se fez de morto e não questionou mais as palavras da deputada.
Leiam o último email:
Após a deputada Fátima Bezerra divulgar o empenho de recursos para a educação básica em municípios do estado, o senador José Agripino enviou uma nota a imprensa afirmando ser dele a emenda. Um grande equívoco por parte da assessoria do senador.
Tanto a deputada quando o senador, apresentaram emendas ao OGU, que beneficiam a educação com algumas diferenças. Primeiro, a emenda da deputada beneficia diretamente os municípios com ônibus, equipamentos e mobiliários para as escolas, enquanto a do senador beneficia o governo do Estado apenas com ônibus, que podem até serem distribuídos com os municípios.
Os municípios que foram beneficiados com recursos da emenda da deputada já contam com o empenho no SIAFI vinculados diretamente aos seus CNPJ, enquanto o único CNPJ vinculado à emenda do senador é da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte.
Depois, a emenda da deputada atendeu às demandas que os próprios municípios apresentaram no Plano de Ação Articulada – PAR, para o exercício 2012, independentemente da coloração partidária, enquanto que a emenda do senador deverá cumprir o mesmo critério que o governo do estado usou para distribuir os ônibus escolares da última vez, ou seja, o prefeito tem que ser da base de apoio do Governo do DEM.
O PAR que serviu de base para os empenhos da emenda da deputada é o planejamento da política de educação dos municípios, elaborado com a participação de gestores, de professores e da comunidade local. Em maio deste ano, o mandato da deputada em parceria com a UNDIME, FEMURN e FNDE realizaram um Seminário de Capacitação que contou a presença de com cerca de 200 participantes (secretários de educação e técnicos), de 84 municípios do estado.
Portanto, o senador tem razão quando afirma em sua nota que “É legitimo trabalhar, mas não é correto se apropriar do trabalho e das idéias dos outros”. Nesse sentido a deputada fez questão de telefonar diretamente ao senador, na tarde desta terça-feira, para deixar claro que não faz parte do seu modo de fazer política, se apropriar do trabalho dos outros e sugeriu que ele procure com seus assessores os devidos esclarecimentos do lamentável episódio.
Brasília, Urgente
Depois de ler a notícia de que Fátima teria conseguido a liberação de R$ 37 milhões para a educação, Agripino soltou uma nota afirmando que as emendas eram dele e não da parlamentar do PT. "É legítimo trabalhar, mas não se apropriar do trabalho e das ideias dos outros", afirmou o presidente nacional do DEM.
Fátima reagiu, divulgando no final da tarde uma nova nota garantindo ter havido um "grande equívoco" da assessoria de Agripino.
E à noite colocou uma pá de cal no assunto, com outro email enviando por sua assessoria de imprensa explicando o equívoco da assessoria do senador potiguar e calando José Agripino Maia - que até agora se fez de morto e não questionou mais as palavras da deputada.
Leiam o último email:
Após a deputada Fátima Bezerra divulgar o empenho de recursos para a educação básica em municípios do estado, o senador José Agripino enviou uma nota a imprensa afirmando ser dele a emenda. Um grande equívoco por parte da assessoria do senador.
Tanto a deputada quando o senador, apresentaram emendas ao OGU, que beneficiam a educação com algumas diferenças. Primeiro, a emenda da deputada beneficia diretamente os municípios com ônibus, equipamentos e mobiliários para as escolas, enquanto a do senador beneficia o governo do Estado apenas com ônibus, que podem até serem distribuídos com os municípios.
Os municípios que foram beneficiados com recursos da emenda da deputada já contam com o empenho no SIAFI vinculados diretamente aos seus CNPJ, enquanto o único CNPJ vinculado à emenda do senador é da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte.
Depois, a emenda da deputada atendeu às demandas que os próprios municípios apresentaram no Plano de Ação Articulada – PAR, para o exercício 2012, independentemente da coloração partidária, enquanto que a emenda do senador deverá cumprir o mesmo critério que o governo do estado usou para distribuir os ônibus escolares da última vez, ou seja, o prefeito tem que ser da base de apoio do Governo do DEM.
O PAR que serviu de base para os empenhos da emenda da deputada é o planejamento da política de educação dos municípios, elaborado com a participação de gestores, de professores e da comunidade local. Em maio deste ano, o mandato da deputada em parceria com a UNDIME, FEMURN e FNDE realizaram um Seminário de Capacitação que contou a presença de com cerca de 200 participantes (secretários de educação e técnicos), de 84 municípios do estado.
Portanto, o senador tem razão quando afirma em sua nota que “É legitimo trabalhar, mas não é correto se apropriar do trabalho e das idéias dos outros”. Nesse sentido a deputada fez questão de telefonar diretamente ao senador, na tarde desta terça-feira, para deixar claro que não faz parte do seu modo de fazer política, se apropriar do trabalho dos outros e sugeriu que ele procure com seus assessores os devidos esclarecimentos do lamentável episódio.
Brasília, Urgente
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