O
drama da recém-nascida encontrada em uma fazenda de Niquelândia, região
norte de Goiás, comoveu a comunidade local. Internada no Hospital
Municipal Santa Efigênia desde a tarde de domingo (26), quando foi
achada no meio do mato, cheia de formigas e carrapatos, ela tem recebido
doações de desconhecidos que vão à unidade de saúde para conhecê-la. No
entanto, ninguém da família a procurou.
Ela está
aqui apenas hospedada. Ela tem recebido um amor, um carinho da
comunidade. Todo mundo vem aqui. Eu estou falando que uma pessoa muito
importante está aqui, disse a enfermeira Ana Paula Belo.
De acordo com funcionários do hospital, a menina, chamada carinhosamente pela equipe de Ana Vitória, segue internada e passa bem. No entanto, não há previsão de alta médica.
Quando for liberada do hospital, Ana Vitória será levada para o Lar das Crianças Nossa Senhora da Conceição. Caso ninguém da família procure o Conselho Tutelar, ela será encaminhada para adoção.
“Até agora ninguém apareceu, ninguém procurou, a gente não sabe de ninguém da família dessa criança”, relatou a conselheira tutelar Neide Melo.
O vigilante Antônio Silva foi a primeira pessoa a ouvir o choro da criança e a pedir socorro. Eu saí para fazer uma caminhada. Aí eu escutei um choro de uma criança na beira da estrada. Eu fiquei com vontade de ver essa criança, entrei pelo córrego até que a resgatei, relatou.
Acionados, os Bombeiros socorreram o bebê. Pela situação da criança, em estado crítico mesmo, com o rosto todo picado de insetos, formigas e carrapatos, o procedimento foi levar essa criança prontamente ao hospital, disse o sargento Wellington Gil.
A gente imagina que essa criança tenha nascido em casa, de parto normal, porque ela veio com umbiguinho amarrado e em hospital a gente não faz isso, ressalta a enfermeira Ana Paula Belo.
Carta
Ao lado da menina havia uma carta, supostamente escrita pela mãe. A carta parece endereçada a uma pessoa que deveria ficar com o bebê.
Nela, a suposta mãe pede que a pessoa não chame a polícia. Orienta a dizer que ela morreu, e afirma que vai morar em Brasília. Conta ter feito uma cesariana e diz que o pai “nem sonha” que ela deu o bebê.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para tentar chegar à mãe da criança. A carta será usada nas investigações.
“A gente não descarta que ela tenha sido escrita para uma pessoa determinada. Porém o conteúdo dela não corresponde aos fatos”, diz o delegado Manoel Leandro da Silva.
De acordo com funcionários do hospital, a menina, chamada carinhosamente pela equipe de Ana Vitória, segue internada e passa bem. No entanto, não há previsão de alta médica.
Quando for liberada do hospital, Ana Vitória será levada para o Lar das Crianças Nossa Senhora da Conceição. Caso ninguém da família procure o Conselho Tutelar, ela será encaminhada para adoção.
“Até agora ninguém apareceu, ninguém procurou, a gente não sabe de ninguém da família dessa criança”, relatou a conselheira tutelar Neide Melo.
O vigilante Antônio Silva foi a primeira pessoa a ouvir o choro da criança e a pedir socorro. Eu saí para fazer uma caminhada. Aí eu escutei um choro de uma criança na beira da estrada. Eu fiquei com vontade de ver essa criança, entrei pelo córrego até que a resgatei, relatou.
Acionados, os Bombeiros socorreram o bebê. Pela situação da criança, em estado crítico mesmo, com o rosto todo picado de insetos, formigas e carrapatos, o procedimento foi levar essa criança prontamente ao hospital, disse o sargento Wellington Gil.
Bombeiros resgataram recém-nascida em mata
(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
A menina foi
levada ao hospital municipal da cidade, onde chegou com ferimentos na
pele e na boca, pesando cerca de 2,3kg e medindo pouco mais de 46 cm.(Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
A gente imagina que essa criança tenha nascido em casa, de parto normal, porque ela veio com umbiguinho amarrado e em hospital a gente não faz isso, ressalta a enfermeira Ana Paula Belo.
Carta
Ao lado da menina havia uma carta, supostamente escrita pela mãe. A carta parece endereçada a uma pessoa que deveria ficar com o bebê.
Nela, a suposta mãe pede que a pessoa não chame a polícia. Orienta a dizer que ela morreu, e afirma que vai morar em Brasília. Conta ter feito uma cesariana e diz que o pai “nem sonha” que ela deu o bebê.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para tentar chegar à mãe da criança. A carta será usada nas investigações.
“A gente não descarta que ela tenha sido escrita para uma pessoa determinada. Porém o conteúdo dela não corresponde aos fatos”, diz o delegado Manoel Leandro da Silva.
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