rabalhadores de diversas categorias se reuniram na tarde de ontem para 
uma caminhada pela avenida Rio Branco, no Centro de Natal. O principal 
objetivo da manifestação foi protestar contra a decisão do desembargador
 Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), Cláudio Santos, que 
determina aos policiais civis que mantenham uma distância mínima de 200 
metros do Centro Administrativo e das Delegacias de Plantão.

 
    
Foto: Adriano Abreu
Os trabalhadores das mais diversas categorias participaram da passeata na Avenida Rio Branco
O Governo do Estado confirmou o corte do ponto dos policiais civis. Além
 disso, o repasse dos recursos ao Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol)
 não foi efetuado, medida que está prevista na decisão do TJRN como 
forma de garantir o pagamento das multas que foram imputadas ao Sipol 
pelo descumprimento da manutenção de 70% da categoria em atividade.
Policiais
 civis usaram mordaças como forma de protestar contra a decisão do TJRN.
 De acordo com a vice-presidente do Sindicato, Renata Pimenta, entre 500
 e 800 trabalhadores participaram do ato.  A concentração começou às 
15h30, em frente à sede do Sinpol. Logo depois, os manifestantes 
caminharam pela Avenida Rio Branco até uma agência do Bradesco.
O
 presidente do Sinpol, Djair Oliveira, informou que as negociações não 
avançaram e que agora a policiais civis e os servidores do Instituto 
Técnico Científico de Polícia (Itep) aguardam que os recursos sejam 
recebidos e processados.
Também participaram da manifestação os 
sindicatos dos Bancários, dos Servidores da Administração Indireta 
(Sinai), Trabalhadores em Educação Pública (Sinte) e do Ensino Superior 
(Sintest) e dos Servidores da Saúde (Sindsaúde). 
Em greve há uma
 semana, os bancários protestaram em frente ao Bradesco porque, de 
acordo com a diretora geral do sindicato, Martha Turra, o banco estaria 
coagindo funcionários a irem trabalhar às 5h.
A presidente do 
Sindsaúde, Simone Dutra, informou que as categorias colhem assinaturas 
para pedir o impeachment da governadora Rosalba Ciarlini. O pedido 
deverá ser protocolado na quarta-feira (2) na Assembleia Legislativa. 
A
 partir da segunda-feira, os boletins de ocorrência que vinham sendo 
feitos no Quartel da PM em decorrência da greve dos policiais civis 
passará a ser realizado na sede da Delegacia Geral de Polícia Civil 
(Degepol), na Avenida Capitão Mor Gouveia. Até o último dia 24, 3.144 
BOs tinham sido registrados no local. 
   
 
 
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