quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Petistas podem se dividir em 2014 no RN

Do BG
images (1)As discussões em torno de candidaturas do Partido dos Trabalhadores às eleições do próximo do Rio Grande do Norte se tornaram públicas.
E elas revelam mais do que simples divergências – muito naturais no PT – entre alguns dos principais nomes do petismo no Estado: o deputado estadual Fernando Mineiro e a deputada federal Fátima Bezerra.
Fernando Mineiro, que já disse publicamente que foi candidato a prefeito de Natal em 2012 sem ter o total apoio do partido no Estado e também do PT nacional, defende candidatura própria ao governo do Estado em 2014.
Fátima Bezerra tem outros projetos em mente. A deputada federal quer ser candidata ao Senado. Tem se aproximado de prefeitos de diversos partidos e aposta no trabalho na área da Educação para pavimentar seu caminho.
O problema é que Fátima Bezerra para garantir uma candidatura forte ao Senado precisa estabelecer alianças com outros partidos que formam a base aliada do governo da presidente Dilma Roussef.
E essas alianças passam pelo PMDB que há até bem pouco tempo era aliado de Rosalba Ciarlini e continua próximo do DEM de José Agripino Maia, nomes que o PT não quer nem ouvir.
O problema, para muitos petistas, é justamente esse. O PT ficar a reboque de uma aliança com o PMDB que poderá fechar coligação proporcional que inclua DEM, PR e outros.
O PSB, que era um aliado próximo e importante, se tornou incômodo. A candidatura de Eduardo Campos e a aliança com Marina afastam o PT do PSB, Mineiro e Fátima de Wilma de Faria.
Tudo indica, pelo andar da carruagem, que o PT não marchará unido nas eleições do ano que vem. O diretório estadual aprovou conversações com outros partidos, autorizando a deputada Fátima Bezerra a viabilizar sua candidatura ao Senado.
Parte do PT insistirá em candidatura própria ao governo, insistindo que a montagem de palanques duplos poderá causar estragos nas candidaturas do partido.
Poderá se repetir a mesma situação da campanha eleitoral de Natal em 2012: parte do PT querendo candidatura própria, outra parte pensando em alianças e projetos futuros.
O que é uma simples divergência pode virar uma cisão.
É aguardar pra ver.

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