Advogada gastou R$ 100 mil em anestesias e correu risco de morrer.
O metacril – ou polimetilmetacrilato – é uma substância acrílica
usada por cirurgiões plásticos para dar mais firmeza ao bumbum e deixar a
aparência uniforme. Moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, Vânia
diz que uma amiga que já havia feito o procedimento indicou uma médica.
A cirurgia custou R$ 7,2 mil.
“Quinze dias depois começou a inflamar. Meu organismo rejeitou o
produto, comecei a ficar com furúnculos no bumbum e eles estouravam. Eu
não pesquisei nada sobre a médica. Confiei e fiz. Voltei na clínica, ela
fazia curativos e me aterrorizava, dizia que se eu fosse ao hospital
iam arrancar a minha bunda. Com o tempo ela começou a sumir e eu fui ao
Quinta D’Or [hospital particular na Zona Norte do Rio]. Chegando lá, me
internaram direto e o médico disse que eu estava com infecção
generalizada, que o produto estava necrosando.”
Vânia fez um registro na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e descobriu
que outras mulheres já haviam prestado queixa contra a mesma médica. O
caso foi encaminhado à Justiça. O G1 tentou entrar em contato com a médica, mas até a última atualização desta reportagem ela não foi encontrada.
“Ela mentiu pra mim, dizia que era médica e não era. Eu não pesquisei
nada sobre ela, devia ter pedido o CRM, pesquisado e não fiz isso.
Sempre gostei de cuidar do corpo, ir à academia, mas agora vejo que
corpo não é tudo. Eu fiquei internada muito tempo, corri risco de
morrer. As pessoas achavam que eu ia morrer”, lamenta.
G1
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