repórter
A Companhia de Águas e Esgotos
do Rio Grande do Norte (Caern) não descarta a possibilidade de
solicitar à Agência Nacional de Águas (ANA) a prorrogação do período de
suspensão da captação de águas para irrigação a partir do rio Piranhas.
Prevista para ocorrer até a próxima segunda-feira (29), a medida
pretende garantir a normalização do abastecimento em 34 municípios.
Antes mesmo da decisão da ANA, a Caern já previa tomar providências para
evitar o desperdício na região. Em todo o Estado, a meta é reduzir as
perdas para níveis abaixo de 35%.
Júnior SantosBarragem Armando Ribeiro abastece hoje 34 cidades, e o baixo manancial forçou a medida de suspensão determinada pela ANA
De
acordo com o gerente de operações da Caern, Isaías Costa Filho, a
decisão da ANA foi recebida com surpresa e admiração na companhia. A
região do rio Piranhas, no trecho entre a confluência com o rio Piancó e
o remanso da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, é apontada como um dos
pontos críticos onde ocorre desperdício de água no Estado. “Ficamos
surpresos e eufóricos com a decisão da ANA e ela chega em um bom
momento”, disse.
Coincidentemente, na última sexta-feira (19), representantes da Caern e
Ministério Público do Estado (MPE/RN) realizaram reunião para discutir a
problemática de abastecimento na região do Seridó, especialmente nas
cidades abastecidas com água do rio Piranhas. Ficou acertado que a Caern
iria iniciar um levantamento de irrigadores que estão desobedecendo as
regras de uso da adutora para serem notificados judicialmente. “Nós
iríamos começar esse trabalho, quando fomos surpreendidos com a decisão
da ANA”, informou Isaías.
Como a suspensão estabelecida pela ANA é válida apenas até segunda-feira, a Caern ainda não sabe se vai iniciar o processo de judicialização dos consumidores infratores. Ontem (24) à noite, houve audiência pública em Caicó com representantes da ANA, vereadores e representantes da sociedade. O tema do encontro era o açude Itans, mas o chefe de operação da Caern da regional Seridó, Wellington Queiroga, iria trazer o assunto sobre rio Piranhas à discussão.
Equipes da ANA estão em campo fazendo um levantamento do impacto da suspensão da irrigação em toda área do Seridó e parte da Paraíba. Após o levantamento dos dados, a Caern vai avaliar as informações para decidir o que será feito. “A princípio, não sabemos porque a ANA decidiu suspender a irrigação apenas até dia 29. Poderia ser um período mais longo. Vamos aguardar o levantamento para saber se é possível pedir a prorrogação do período ou se o trabalho de judicialização será inciado”, explicou Isaías Costa Filho.
Desperdício
Atualmente, a Caern contabiliza perdas e prejuízos com as falhas no sistema de distribuição de água. Em julho passado, a taxa de desperdício na distribuição (tubulação furada, caixas d’água transbordando, entre outros) foi de 47,3%. No faturamento (ligações clandestinas), essa perda foi um pouco menor, 32%. Até junho do próximo ano, a meta é reduzir a primeira perda a taxas inferiores a 35%.
As metas da Caern estão formalizadas em documento enviado, em julho passado, à ANA. O documento foi uma exigência da Agência que solicitou o comprometimento da Caern para evitar os desperdícios.
Como a suspensão estabelecida pela ANA é válida apenas até segunda-feira, a Caern ainda não sabe se vai iniciar o processo de judicialização dos consumidores infratores. Ontem (24) à noite, houve audiência pública em Caicó com representantes da ANA, vereadores e representantes da sociedade. O tema do encontro era o açude Itans, mas o chefe de operação da Caern da regional Seridó, Wellington Queiroga, iria trazer o assunto sobre rio Piranhas à discussão.
Equipes da ANA estão em campo fazendo um levantamento do impacto da suspensão da irrigação em toda área do Seridó e parte da Paraíba. Após o levantamento dos dados, a Caern vai avaliar as informações para decidir o que será feito. “A princípio, não sabemos porque a ANA decidiu suspender a irrigação apenas até dia 29. Poderia ser um período mais longo. Vamos aguardar o levantamento para saber se é possível pedir a prorrogação do período ou se o trabalho de judicialização será inciado”, explicou Isaías Costa Filho.
Desperdício
Atualmente, a Caern contabiliza perdas e prejuízos com as falhas no sistema de distribuição de água. Em julho passado, a taxa de desperdício na distribuição (tubulação furada, caixas d’água transbordando, entre outros) foi de 47,3%. No faturamento (ligações clandestinas), essa perda foi um pouco menor, 32%. Até junho do próximo ano, a meta é reduzir a primeira perda a taxas inferiores a 35%.
As metas da Caern estão formalizadas em documento enviado, em julho passado, à ANA. O documento foi uma exigência da Agência que solicitou o comprometimento da Caern para evitar os desperdícios.
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