Fiscalização contra poluição sonora abrangerá cidades como Natal, Parnamirim e Caicó
Na capital, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo
(Semurb), de Serviços Urbanos (Semsur) e Grupamento de Ações Ambientais
da Guarda Municipal (GAAM) começaram desde quinta-feira passada um
esquema especial de combate ao som alto, publicidade e comércio
ambulante irregular.
Serão 121 servidores pela cidade fiscalizando esses aspectos do
ordenamento urbanístico até o final da festa. A prioridade de atuação
será nos quatro polos carnavalescos, mas também atuarão em outros pontos
da cidade a partir da solicitação da população por meio do número 190.
Vale lembrar em Natal o uso de “paredões” é proibido pela lei
municipal 6246/2011. Não importa que o som seja alto ou baixo. O veículo
pode ser até apreendido caso o proprietário se recuse a retirar o
equipamento. O carro é levado para o pátio da Semurb. O proprietário
pode pagar de R$ 305,00 a R$ 1.529,00 de multa. O valo depende dos
agravantes e atenuantes constatados no momento da apreensão. Para
aqueles que cometem a infração mais de uma vez, a multa pode variar
entre R$ 1.700,00 a R$ 6.100,00
O titular da Semurb, Marcelo Rosado, orienta a população a colaborar
também com esse aspecto urbanístico da festa para que seja mais um dos
pontos a auxiliar na revitalização do carnaval da cidade. “A expectativa
é a melhor possível. Contamos com a colaboração da população em manter
desligado os equipamentos de som para não interferir no som das
bandinhas, como também respeitar ordenamento urbano que foi feito para a
festa”, destacou.
Na terceira maior cidade do Estado, o secretário de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Urbano, Rogério Santiago, informou que a ação ocorre
desde o início do verão em função do crescimento da população flutuante
da cidade principalmente em Pirangi.
Segundo Santiago, 15 equipes estão escaladas para os próximos dias de
carnaval. Cada equipe é formada por cerca de quatro fiscais da
secretaria e conta com o apoio também das polícias Ambiental e Civil.
Munidos de decibelímetros (equipamentos capazes de medir a intensidade
do som), os fiscais terão a missão de deixar qualquer equipamento de som
menor que 85 decibeis. “Geralmente, qualquer paredão ultrapassa isso”,
informou. Inicialmente, o trabalho é de orientação. Se a equipe visitar o
reincidente, o proprietário recebe uma notificação. Na terceira
ocasião, o veículo é apreendido. Em Caicó, as medidas contra o som
irregular partiram da Promotoria de Meio Ambiente da cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário