Imaginem, leitores, que nós pagamos um
serviço bancário – que não é barato – e somos obrigados, mesmo diante
de leis claras de respeito ao consumidor, a passarmos horas e mais horas
em filas, na tentativa de sermos atendidos.
Pois bem, disso eu já sabia, e,
inclusive, é normal, embora ilegal, sentar em uma cadeira e aguardar
mais de meia hora para ser atendido. No entanto, hoje, dia 17 de abril,
aconteceu algo que me revoltou. Cheguei no Banco do Brasil, aqui em
Jucurutu, às 08h04 min., e consegui a ficha nº 05, para ser atendido, no
intuito de pedir um extrato da conta de uma associação da qual sou
presidente.
No painel que mostra o controle do
atendimento, marcava a ficha 04, ou seja, eu seria o próximo a ser
atendido. Mas aí, passaram-se minutos e mais minutos, pessoas e mais
pessoas sendo atendidas, e eu, com “cara de babaca”, aguardando alguém
apertar um botão e aparecer no painel o tão esperado número cinco.
Mas para isso acontecer, eu precisei, a
exatas 09h4o min., ir até o atendente e questionar o motivo de ele estar
atendendo outras pessoas, e não adiantar as fichas, até porque havia
pessoas com fichas altíssimas, tentando respeitar os outros e aguardando
sua vez. O que recebi como resposta, foi que o Banco estaria dando
prioridade a pessoas que iriam receber cartão e a fichas prioritárias.
Quanto às prioridades, que inclusive
também estavam reclamando pela demora no atendimento, eu respeito e faço
questão de que elas sejam atendidas na ordem correta. O grande problema
estava mesmo em atendimentos desordenados, de pessoas que chegavam,
perguntavam algo, sentavam e, simplesmente, eram atendidas. Além disso
os clientes que, supostamente, iriam receber cartão, mais pareciam que
estavam abrindo uma conta, tamanha era a demora na mesa do atendente (No
momento em que retirei meu extrato, uma mulher que disse que iria
receber um cartão, e tomou minha frente, já estava sentada havia
minutos. Eu tirei meu estrato, saí, e ela ficou lá “pegando o cartão”).
Bem, para terminar, quero dizer que fui
atendido às 09h43 min. (uma hora e trinta e nove minutos após minha
chegada). E, ainda sob reclamações, o funcionário insistia em me dizer
que o motivo de eu esperar UMA HORA E TRINTA E NOVE MINUTOS, foi o
atendimento às prioridades, mesmo eu sendo o próximo da fila. E para
completar, eu solicitei um comprovante constando o horário do meu
atendimento, e ouvi do funcionário que não seria possível a emissão de
tal comprovante.
Esse é o meu desabafo. Meu nome é José
Walter Alves Clemente. Pago todos os tributos cobrados pelo Banco do
Brasil, e não tenho qualquer pendência com aquela empresa, mas sou,
assim como muitos outros, obrigado a aceitar certas imposições injustas,
sem poder reclamar. Mas eu reclamo.
Blog PM de Jucurutu
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