Uma aventura em companhia de um punhado de amigos. É isso que um
grupo de havaianos decidiu fazer: dar a volta ao mundo. Eles usam uma
canoa à vela e são guiados pelas estrelas, assim como faziam seus
ancentrais. A jornada começou em 2013 e deve terminar em 2017. Os
aventureiros já passaram por lugares como a Nova Zelândia, Austrália e
África do Sul. Cruzando o Oceano Atlântico, a canoa foi até Fernando de
Noronha e chegou a Natal na terça-feira (2).
O projeto existe há 40 anos. Construída na década de 70, a canoa
Hokuleʻa tem o objetivo de provar que “o planeta é uma grande ilha”.
Hokule’a pode ser traduzido para “estrela da alegria”, que sempre
brilhou forte na cultura havaiana.
O brasileiro Henrique Pistilli começou a acompanhar o grupo em
Noronha. Ele veio até a capital potiguar e explicou o motivo do projeto.
“É uma expedição de valor para os havaianos porque é um resgate
cultural. Eles foram até os mais velhos para aprender como guiar a
canoa. É uma troca de culturas”, disse.
São histórias de 18 tripulantes que se conectam durante a viagem. A
missão foi intitulada “Malama Honua”, que significa “cuidar do planeta”.
Pistilli contou que “além de provar que o planeta é uma ilha, a jornada
quer mostrar que as histórias de quem vive em pequenas ilhas são
poderosas para inspirar estilos de vida sustentáveis”.
Jason Patterson, um dos viajantes, elogiou as praias brasileiras.
“Águas claras, ótimas ondas para surfar e um lindo pôr do sol”, disse. O
grupo vai ficar em Natal até domingo (7) e deve seguir para as Ilhas
Virgens Americanas. A canoa é guiada pelos havaianos e possui um GPS que
é usado apenas para rastreamento.
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