A presidente Dilma Rousseff manifestou nesta sexta-feira (4) em
pronunciamento no Palácio do Planalto o “mais absoluto inconformismo”
com a “desnecesária condução coercitiva” do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e “indignação” com os termos da delação premiada do
senador Delcídio do Amaral. (veja a íntegra do pronunciamento acima)
Ao lado de 12 ministros, Dilma iniciou o pronunciamento, para o qual
os jornalistas foram convocados em um dos salões do Palácio do Planalto,
com um breve comentário sobre o episódio da condução coercitiva de Lula
para depoimento aos investigadores da Operação Lava Jato em São Paulo.
“Quero manifestar o meu mais absoluto inconformismo com o fato de o
ex-presidente Lula, que por várias vezes compareceu de forma voluntária
para prestar esclarecimentos perante as autoridades, seja agora
submetido a uma desnecessária condução coercitiva para prestar mais um
depoimento”, disse.
Em seguida, ela se dedicou a falar sobre o conteúdo do depoimento em delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), no qual ela é acusada de tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato e de ter conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.
Em seguida, ela se dedicou a falar sobre o conteúdo do depoimento em delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), no qual ela é acusada de tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato e de ter conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.
Ao falar sobre o trecho da delação de Delcídio na qual o senador
disse que ela nomeou um ministro do STJ para beneficiar empresários
denunciados na Lava Jato, Dilma disse que jamais tratou do assunto com o
senador.
“Do ponto de vista institucional, não teria nenhuma razão a pedir com
um senador para conversar com um juiz. Não é o senador que participa
dos processos de nomeação dos ministros do STJ e nem do Supremo. Nomeei
16 ministros do STJ e 5 do Supremo. É absolutamente subjetiva e
insidiosa a fala do senador, se ela foi feita”, declarou.
G1
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