Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
O
centro de controle americano anunciou a confirmação, com base em estudo
que fez uma revisão rigorosa das evidências, de que o Zika é a causa da
microcefalia e de outros danos cerebrais identificados em fetos, cujas
mães foram infectadas pelo vírus.
“O artigo faz uma análise
importante e organiza as informações existentes, muitas delas geradas
por estudos brasileiros, o que corrobora a validade dessa afirmação”,
avaliou o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do
ministério, Cláudio Maierovitch.
O comunicado lembra que a
relação entre o Zika e a microcefalia havia sido reconhecida pelo
governo brasileiro em novembro de 2015, quando o vírus foi identificado
em amostras de sangue e tecidos de um bebê com microcefalia e também no
líquido amniótico de duas gestantes.
“Desde então, diversas
outras evidências foram encontradas, como vermelhidão na pele durante o
primeiro trimestre da gravidez – que é um dos sintomas da Zika – em
grande parte das mulheres que tiveram bebês com microcefalia nos estados
da Bahia, Paraíba e de Pernambuco”, ressaltou a pasta.
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