Em entrevista a radio de Caicó no Panorama 95 (Rural FM) desta quarta feira (20), o médico José de Arimateia disse não ter ficado surpreso com a decisão do governador Robinson Faria, que foi de exonerá lo do cargo de diretor do Hospital Regional Mariano Coelho, de Currais Novos após ter tornado pública a situação de dificuldades em que
se encontra uma das principais Casas de Saúde do Seridó.
Arimateia foi praticamente exonerado durante uma entrevista de rádio, na passagem do governador neste final de semana em Currais Novos. O médico apenas acha que a Secretaria Estadual de Saúde poderia ter lhe poupado do constrangimento. “Eu estava com meu pedido de exoneração solicitado desde o primeiro dia de março, mas nunca me foi concedido. Quando entramos nessa crise, aonde de certa maneira criou um constrangimento ao governador, eu já imaginava que como atitude dele, era a imediata exoneração. Como ele não podia fazer pessoalmente, ele fez na primeira oportunidade que teve do Diário Oficial ser publicado”, explicou.
Dr. Arimateia diz não ter dúvidas de que a nota por ele emitida, informando a população falta de médicos em setores importantes do hospital foi o fator determinante para que a sua exoneração partisse como iniciativa pessoal do governador Robinson Faria. “A Secretária de Saúde tinha o poder de ter me exonerado desde março,
e não fez. E como é o cargo de confiança do governador, ele determinou que assim fosse feito. Considerando a
vaidade dos políticos, era o que eu esperava mesmo. É mais fácil o governador destituir o diretor de um Hospital,
do que fazer ele funcionar”.
O diretor deixou claro na entrevista que o Governo do estado não foi pego, em nenhum momento de surpresa
com a situação enfrentada pelo Hospital de Currais Novos. “Se o governador não tinha conhecimento eu não sei,
mas a secretária de Saúde sim. Esse assunto de falta de médico na escala era uma discussão que vinha desde
dezembro do ano passado. Nós tivemos neste mesmo mês uma reunião com o prefeito de Currais Novos, a
secretaria de Saúde do município e o secretário estadual de Saúde pra discutir um aumento no repasse dos
valores de um convênio que tínhamos de alta complexidade. Em Junho, quando tomamos conhecimento das
férias e licenças de médicos que iriam acontecer no mês de julho, nós voltamos a discutir com a secretária atual, a
necessidade de aumentar esse repasse. Só que não foi possível, tecnicamente isso acontecer. E culminou com
uma situação que não conseguimos manter o serviço funcionando”, finalizou.
se encontra uma das principais Casas de Saúde do Seridó.
Arimateia foi praticamente exonerado durante uma entrevista de rádio, na passagem do governador neste final de semana em Currais Novos. O médico apenas acha que a Secretaria Estadual de Saúde poderia ter lhe poupado do constrangimento. “Eu estava com meu pedido de exoneração solicitado desde o primeiro dia de março, mas nunca me foi concedido. Quando entramos nessa crise, aonde de certa maneira criou um constrangimento ao governador, eu já imaginava que como atitude dele, era a imediata exoneração. Como ele não podia fazer pessoalmente, ele fez na primeira oportunidade que teve do Diário Oficial ser publicado”, explicou.
Dr. Arimateia diz não ter dúvidas de que a nota por ele emitida, informando a população falta de médicos em setores importantes do hospital foi o fator determinante para que a sua exoneração partisse como iniciativa pessoal do governador Robinson Faria. “A Secretária de Saúde tinha o poder de ter me exonerado desde março,
e não fez. E como é o cargo de confiança do governador, ele determinou que assim fosse feito. Considerando a
vaidade dos políticos, era o que eu esperava mesmo. É mais fácil o governador destituir o diretor de um Hospital,
do que fazer ele funcionar”.
O diretor deixou claro na entrevista que o Governo do estado não foi pego, em nenhum momento de surpresa
com a situação enfrentada pelo Hospital de Currais Novos. “Se o governador não tinha conhecimento eu não sei,
mas a secretária de Saúde sim. Esse assunto de falta de médico na escala era uma discussão que vinha desde
dezembro do ano passado. Nós tivemos neste mesmo mês uma reunião com o prefeito de Currais Novos, a
secretaria de Saúde do município e o secretário estadual de Saúde pra discutir um aumento no repasse dos
valores de um convênio que tínhamos de alta complexidade. Em Junho, quando tomamos conhecimento das
férias e licenças de médicos que iriam acontecer no mês de julho, nós voltamos a discutir com a secretária atual, a
necessidade de aumentar esse repasse. Só que não foi possível, tecnicamente isso acontecer. E culminou com
uma situação que não conseguimos manter o serviço funcionando”, finalizou.
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