Desembargador Cláudio Santos
(Foto: Canindé Soares)
(Foto: Canindé Soares)
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte,
desembargador Cláudio Santos, declarou que apoia as providências tomadas
pelo Estado no combate aos ataques criminosos. Santos defende a
instalação dos bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, na Grande Natal - medida que está sendo apontada como motivo para os ataques.
O presidente também apresentou sugestões para acelerar os resultados em
favor da população. O TJ defende a designação de três procuradores
estaduais para atuação direta junto à área de segurança pública, com o
objetivo de trabalhar na conclusão rápida dos processos que tratem de
questões essenciais, como a construção de novos presídios e a instalação
de bloqueadores em todos as penitenciárias.
Em Natal, ônibus são alguns dos alvos dos criminosos (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Entretanto, o presidente informou que os R$ 20 milhões liberados pelo Judiciário para a construção de um novo presídio ainda aguardando providências do Executivo.
“Devemos aplaudir as medidas de combate ao crime, porém desburocratizar
ao máximo os processos que entravam a efetividade das ações”, disse o
presidente.
Ataques
Desde sexta-feira (29), a população do Rio Grande do Norte vivencia ataques criminosos. Carros, ônibus e prédios públicos foram incendiados por bandidos. Já foram registrados 65 ataques ou atentados no estado.
Desde sexta-feira (29), a população do Rio Grande do Norte vivencia ataques criminosos. Carros, ônibus e prédios públicos foram incendiados por bandidos. Já foram registrados 65 ataques ou atentados no estado.
Ônibus
Os ônibus urbanos de Natal voltaram a circular na manhã desta segunda-feira (1º) com reforço policial. O Sindicato das Empresas de Ônibus (Seturn) informa que, às 7h30, 70% da frota estava nas ruas. O sindicato dos trabalhadores fala em 30%.
Os ônibus urbanos de Natal voltaram a circular na manhã desta segunda-feira (1º) com reforço policial. O Sindicato das Empresas de Ônibus (Seturn) informa que, às 7h30, 70% da frota estava nas ruas. O sindicato dos trabalhadores fala em 30%.
Prisões
Desde a tarde da sexta (29), quando o primeiro ataque foi registrado, 60 pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento nos atentados. Destes, 41 foram autuados – a maioria por associação criminosa, incêndio ou tentativa de incêndio. Depois de entregues ao sistema prisional, um deles foi liberado em audiência de custódia. Os outros 40 que continuam detidos estão presos preventivamente, ou seja, devem permanecer encarcerados até serem julgados.
Desde a tarde da sexta (29), quando o primeiro ataque foi registrado, 60 pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento nos atentados. Destes, 41 foram autuados – a maioria por associação criminosa, incêndio ou tentativa de incêndio. Depois de entregues ao sistema prisional, um deles foi liberado em audiência de custódia. Os outros 40 que continuam detidos estão presos preventivamente, ou seja, devem permanecer encarcerados até serem julgados.
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