Agência Estado
Os óbitos provocados por chikungunya no Brasil já representam 25% do total de mortes relacionadas ao Aedes aegypti.
Em 2016, o País registrou 159 casos de mortes de pessoas que
apresentavam a infecção. Isso representa um aumento muito expressivo
quando comparado com as mortes identificadas no ano anterior: 14.
O avanço das taxas de mortalidade também destoa da descrição
inicialmente feita por autoridades sanitárias da chikungunya – doença
que pode provocar dores intensas, ser incapacitante, mas com pouco risco
de levar à morte. A maioria dos óbitos foi no Nordeste: Pernambuco
(54), Paraíba (32) e Rio Grande do Norte (25).
Em 2016, doenças relacionadas ao Aedes provocaram 794 óbitos. O
número de mortes atribuídas à dengue, embora ainda muito expressivo, é
menor do que o registrado em 2015. Ano passado, 629 pacientes morreram
por causa da dengue. Em 2015, foram 984. A zika provocou seis mortes em
2016.
Uma das maiores preocupações de infectologistas é o avanço da
chikungunya. Em 2016, até 17 de dezembro, foram registrados 265.554
casos da doença. As notificações ocorreram em 2.785 municípios
brasileiros. A taxa de incidência é de 129,9 casos para cada 100 mil
habitantes, um aumento de 594% em relação ao mesmo período de 2015
(38.240) registros.
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