Acerca da
matéria da Istoé (“O jogo político de Janot”) a procuradora da
República Caroline Maciel esclarece que a revista deturpou as
conversas privadas e sigilosas ocorridas entre então colegas de
diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República
(ANPR).
Os
diálogos, na verdade, diziam respeito à adoção de postura de
membros da diretoria no sentido de evitar apoio a qualquer
candidatura ao cargo de procurador-geral da República, cujo processo
de inscrição estava aberto, entretanto com período de campanha
ainda não iniciado.
Mesmo
diante disso, a revista optou, de forma irresponsável, por publicar
as conversas parcialmente, com ilações a partir de palavras mais
fortes que simplesmente externavam preocupações com eventual
acirramento dos ânimos e com possíveis conversas de corredores que
viessem a ocorrer entre aqueles que defendessem seus respectivos
candidatos. O fato é que, se na íntegra estivesse a publicação,
verificar-se-ia que a procuradora da República preocupa-se em
manter-se isenta na disputa.
No que
concerne à reunião com o senador José Agripino, houve um encontro
protocolar, pelo fato de a procuradora ser chefe administrativa da
unidade do Ministério Público Federal do Estado do Rio Grande do
Norte. Na ocasião, falou-se da investigação anunciada pela
Procuradoria-Geral da República, entretanto a procuradora alegou não
ter qualquer acesso à investigação realizada de maneira técnica e
imparcial pela PGR.
Ainda
durante o encontro institucional, a procuradora manifestou seu
desconforto às equivocadas queixas feitas pelo senador a colegas,
sendo certo que em absolutamente nada a reunião produziu resultados
na operação Lava Jato, conduzida de maneira exemplar pelo
Procurador Geral da República e pelos membros do MPF que atuam nas
demais instâncias.
A
procuradora preza pelo respeito à escolha da classe, que será
concretizada no final deste mês de junho, e está convicta de que
seus comentários presentes nos áudios, feitos na época em conversa
privada com o colega de diretoria da ANPR, não foram confirmados
pela realidade dos acontecimentos, especialmente em relação ao
comportamento do Procurador-Geral da República.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no RN
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