Alan Marques / Folhapress
Henrique Alves, ex-ministro do Turismo
O
ex-presidente da Câmara e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
chorou ao depor à Justiça nesta segunda-feira, 6, e reafirmou que uma
conta na Suíça aberta por ele em 2008 foi movimentada por terceiros sem
seu conhecimento.
Henrique é réu em ação na 10ª Vara Federal em Brasília, acusado de receber US$ 833 mil em 2011 em uma conta em um banco na Suíça. O dinheiro, de acordo com o Ministério Público, foi desviado do fundo de investimentos do FGTS, administrado pela Caixa.
Além de Alves, são réus na mesma ação o corretor de valores Lúcio Funaro, que se tornou delator, e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –que também depôs nesta segunda e negou ter recebido propina.
“Eu aguardei muito este momento para dizer: esta conta, nunca recebi sequer nenhuma referência, nenhuma extrato, nenhuma correspondência, nem a sua senha”, disse Alves ao juiz federal Vallisney Oliveira.
“Foi aí [após as investigações] que descobrimos um depósito em um ano, em outro ano. Completamente à minha revelia”, afirmou.
O ex-ministro chorou quando falou de sua família, especialmente de seu pai, e disse que era o único deputado na Câmara eleito pelo Rio Grande do Norte, um Estado pequeno e pouco representado. O juiz pediu que Alves se acalmasse e bebesse água. “Desculpa, é a emoção”, respondeu.
Em manifestação no processo, a defesa de Alves já havia confirmado que ele abriu a conta no exterior, mas desistiu de movimentá-la devido a questões burocráticas. O ex-ministro não disse quem teria movimentado a conta em seu lugar.
Em seguida, Alves foi indagado pelo procurador da República Anselmo Lopes, sobre suas relações com Cunha e Funaro, mas não quis responder às perguntas e ficou em silêncio.
Henrique é réu em ação na 10ª Vara Federal em Brasília, acusado de receber US$ 833 mil em 2011 em uma conta em um banco na Suíça. O dinheiro, de acordo com o Ministério Público, foi desviado do fundo de investimentos do FGTS, administrado pela Caixa.
Além de Alves, são réus na mesma ação o corretor de valores Lúcio Funaro, que se tornou delator, e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –que também depôs nesta segunda e negou ter recebido propina.
“Eu aguardei muito este momento para dizer: esta conta, nunca recebi sequer nenhuma referência, nenhuma extrato, nenhuma correspondência, nem a sua senha”, disse Alves ao juiz federal Vallisney Oliveira.
“Foi aí [após as investigações] que descobrimos um depósito em um ano, em outro ano. Completamente à minha revelia”, afirmou.
O ex-ministro chorou quando falou de sua família, especialmente de seu pai, e disse que era o único deputado na Câmara eleito pelo Rio Grande do Norte, um Estado pequeno e pouco representado. O juiz pediu que Alves se acalmasse e bebesse água. “Desculpa, é a emoção”, respondeu.
Em manifestação no processo, a defesa de Alves já havia confirmado que ele abriu a conta no exterior, mas desistiu de movimentá-la devido a questões burocráticas. O ex-ministro não disse quem teria movimentado a conta em seu lugar.
Em seguida, Alves foi indagado pelo procurador da República Anselmo Lopes, sobre suas relações com Cunha e Funaro, mas não quis responder às perguntas e ficou em silêncio.
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