O ex-prefeito que matou o filho por engano,
acreditando ser um assaltante, não tinha porte e nem registro da arma
que usou no crime, segundo informou o delegado Jorge Luis, responsável
pelo caso. Adilson Azevedo, de 63 anos, que foi gestor em Baraúna, no
Curimataú da Paraíba, se apresentou à polícia e prestou depoimento nesta
terça-feira (13). O filho dele, Alyson Azevedo, que tinha 37 anos, também foi ex-gestor do município.
Durante
o depoimento, Adilson entregou a arma com que atirou no filho, um
revólver calibre 38. Segundo o delegado Jorge Luis, o ex-prefeito não
foi autuado e vai responder pelo crime em liberdade, já que se
apresentou à polícia. Ele foi liberado para comparecer ao velório do
filho.
Adilson
alegou, ainda, que já havia sido assaltado e, por isso, quando escutou o
barulho no portão da casa dele sendo violado, se preparou para atirar
sem saber que a vítima era o próprio filho.
O
velório de Alyson acontece no ginásio Joselito de Oliveira. Já o
sepultamento dele está marcado para as 17h da quarta-feira (14) e deve
acontecer no cemitério municipal de Baraúna.
Entenda o caso
Depois
de ser chamado por vizinhos porque uma fumaça estava saindo da casa do
pai e ninguém conseguia acordá-lo, Alyson tentou arrombar a porta do
imóvel na noite da segunda-feira (12).
Adilson atirou de dentro da casa contra o filho achando que se tratava de um assalto. A vítima foi baleada no peito e chegou a ser levada para o Hospital de Picuí, mas não resistiu e morreu.
A fumaça que saía da casa e chamou a atenção dos vizinhos era de uma panela de pressão que havia sido esquecida no fogão.
G1/PB
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