Justiça aceita denúncia e Temer vira réu no caso da mala com dinheiro
O
 juiz da 15° Vara de Justiça Federal em Brasília, Rodrigo Bentemuller, 
acolheu a denúncia do Ministério Público e tornou réu o ex-presidente 
Michel Temer por corrupção passiva no caso da mala de R$ 500 mil da JBS.
 O ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures, já é réu no mesmo 
processo por recebimento da mala do ex-executivo.
Segundo
 a denúncia oferecida à época e ratificada pelo procurador da República 
Carlos Henrique Martins Lima, os pagamentos poderiam chegar ao patamar 
de R$ 38 milhões ao longo de nove meses. Com o fim do foro privilegiado 
de Temer, o processo foi remetido à primeira instância e tramita na 15ª 
Vara Federal, em segredo de Justiça.
Em
 abril de 2017, o então assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures foi 
filmado, em ação controlada da Polícia Federal, recebendo uma mala com 
R$ 500 mil do executivo da JBS Ricardo Saud. Ele foi um dos alvos da 
Operação Patmos, deflagrada em maio daquele ano, com base na delação da 
holding.
Temer e Loures foram denunciados pela suposta propina. No entanto, para o
 ex-presidente, a abertura de ação foi barrada em votação na Câmara 
federal. Como não tinha mais foro privilegiado, Rocha Loures passou a se
 defender do processo na 10ª Vara Federal de Brasília.
Segundo o Ministério Público Federal, Rocha Loures supostamente agiu em 
nome de Temer e na condição de “homem de confiança” do presidente para 
interceder junto à diretoria do Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica (Cade) – órgão antitruste do governo federal – em benefício da
 JBS. Delatores da JBS dizem que foi prometida uma “aposentadoria” de R$
 500 mil semanais durante 20 anos ao peemedebista e ao presidente Temer.
Com informações do Metrópole

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