A Policia Civil indiciou uma mulher pelo crime de estelionato
previdenciário contra o Instituto de Previdência dos Servidores do Rio
Grande do Norte (Ipern). A investigação aponta que ela recebeu cerca de
R$ 5 milhões de forma indevida durante 14 anos através de uma
aposentadoria de uma tia, uma promotora da Justiça que morreu em 2001.
O inquérito policial foi instaurado pela Delegacia Especializada de Defesa do Patrimônio Público (DEDEPP).
Mesmo após a morte da tia, a sobrinha continuou recebendo, em sua
conta, a aposentadoria destinada à promotora até 2014, ano em que o
benefício foi interrompido após pedido do Ministério Público do Rio
Grande do Norte.
Em 2015, a investigação para apurar o caso teve início por conta do
censo previdenciário, em que a promotora morta em 2001 foi o único
membro do MPRN que não se apresentou para o recadastramento.
Em declarações prestadas à polícia, a investigada alegou acreditar que o
valor recebido seria referente a uma pensão por morte que a tia teria
deixado para ela e os irmãos.
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