Nos
 seis primeiros meses do ano, 232 academias foram identificadas com 
algum tipo de irregularidade – desde a falta de documentação até a 
presença de pessoas não credenciadas na função de professores, segundo a
 fiscalização do Conselho Regional de Educação Física. Do total, 32 
estabelecimentos foram fechados e 108 pessoas foram flagradas em 
exercício ilegal da profissão no Rio Grande do Norte.
De
 acordo com o órgão de fiscalização, os responsáveis pelas academias 
encontradas em situação irregular assinaram termos de ajustamento de 
conduta se comprometendo a solucionar os problemas. As que não cumpriram
 não firmaram ou não cumpriram o acordo foram denunciadas à justiça e 32
 acabaram sendo fechadas definitivamente.
Para
 funcionar de forma regular, a academia e qualquer lugar que ofereça o 
serviço de atividade física precisa ser devidamente registrado no 
Conselho, além de ter autorização de órgãos reguladores como Vigilância 
Sanitária e Corpo de Bombeiros e apresentar o quadro de profissionais de
 Educação Física habilitados para exercer a função de prescrição e 
acompanhamento dos exercícios.
Também
 no primeiro semestre do ano, 108 pessoas foram flagradas em exercício 
ilegal da profissão, o que coloca diretamente a saúde de outras pessoas 
em risco. A lei federal 9.696/98, que regulariza a profissão, determina 
que apenas pessoas habilitadas e registradas no Conselho podem atuar 
como Profissionais de Educação Física.
Quem
 é identificado atuando ilegalmente como Profissional de Educação Física
 é denunciado ao Ministério Público e pode ser punido pela justiça. O 
exercício ilegal da profissão é considerado contravenção penal prevista 
no artigo 47 da lei das contravenções penais, decreto de lei número 
3688/41, com pena de prisão de 15 dias a três meses ou multa.
Do G1.RN
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