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ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ainda tenta no Supremo Tribunal
Federal (STF) a anulação do impeachment que a tirou do cargo, em 2016.
Nesta sexta-feira (22), a corte deve analisar um novo recurso da petista para que o caso seja novamente examinado.
Depois de algumas derrotas no tribunal, ela aguarda o julgamento de
embargos de declaração, em que pede explicações adicionais sobre decisão
anterior e requer novo julgamento.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, embora saiba que a anulação do
impeachment não a colocará novamente no cargo de presidente, Dilma julga
que ajudaria a “restabelecer a verdade” sobre o que ela vê como “golpe
parlamentar justificado por uma retórica manca”.
O julgamento do recurso está programado para ocorrer no plenário virtual.
O pleito da ex-presidente é que os ministros revejam a decisão
monocrática proferida em dezembro de 2018 pelo ministro Alexandre de
Moraes, refutando a nulidade da deposição. Além disso, quer que a
análise seja feita em sessão presencial.
Alexandre de Moraes foi ministro da Justiça de Michel Temer (MDB),
principal beneficiado com o impeachment de Dilma, uma vez que era
vice-presidente da República e assumiu o comando do Palácio do Planalto.
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