Uma área pouco explorada e cheia de mistérios. Assim é o Seridó do
Rio Grande do Norte, o qual, apesar de ser bastante conhecido por sua
gente, queijo e carne de sol, esconde riquezas que estão além do olho
comum. A terra da scheelita carrega em suas costas marcas, imagens e
memórias que a constituem um dos lugares únicos no planeta. No coração
do Seridó Oriental, uma porção de terra que reúne seis municípios e
milhões de anos de história pode se tornar o mais novo geoparque do
Brasil e um dos poucos, na América Latina, reconhecidos pela Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Estabelecido em uma área de 2.800 quilômetros quadrados, o Geoparque
Seridó abraça os municípios de Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos,
Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas. Cada um desses lugares possui
características muito específicas, culturas e comportamentos
significativos para constituição dessa região maior, que é o Seridó
potiguar. Questões essas que também importam à Unesco na hora do
reconhecimento, o que pode acontecer em setembro do ano que vem.
O Geoparque Seridó tem ainda 21 geossítios que imprimem, cada um
deles, traços bastante singulares, são eles Serra Verde, Cruzeiro de
Cerro Corá, Nascente do Rio Potengi, Vale Vulcânico, Mirante de Santa
Rita, Tanque dos Poscianos, Lagoa do Santo, Pico do Totoró, Mina Brejuí,
Cânions dos Apertados, Açude Gargalheiras, Poço do Arroz, Cruzeiro de
Acari, Morro do Cruzeiro, Marmitas do Rio Carnaúba, Serra da Rajada,
Monte do Galo, Xiquexique, Cachoeira dos Fundões, Açude Boqueirão e
Mirador.
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