Foto: Dado Ruvic/Ilustração/Reuters
O diretor dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), Francis Collins, disse à CNN
que, quando o mundo eventualmente receber uma vacina contra o
coronavírus, poderá ser necessário tomar duas doses para que seja
totalmente eficaz.
"Obviamente, isso não é o nosso [panorama] favorito. Seria muito
melhor se tudo isso pudesse ser feito com uma única injeção”, disse
Collins.
Geralmente, com qualquer vacina, uma só dose é considerada melhor por
razões de custo e também porque as pessoas são menos propensas a
comparecer duas vezes para receber uma injeção.
Collins disse que os ensaios clínicos em larga escala de várias
vacinas experimentais, que devem começar no próximo mês, revelarão se
uma ou duas doses serão necessárias.
“Certamente há uma chance de uma ou mais dessas vacinas exigirem duas
doses para obter resposta imunológica completa", afirmou ele.
A Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado dos EUA
(BARDA), parte do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, está
atualmente financiando pesquisas sobre cinco vacinas experimentais
diferentes.
As empresas farmacêuticas Moderna e AstraZeneca também estão
atualmente em ensaios clínicos, testando as vacinas em seres humanos.
Johnson & Johnson, Sanofi e Merck estão desenvolvendo uma vacina,
mas ainda não começaram os ensaios clínicos, de acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
(com informações de Elizabeth Cohen, da CNN, nos EUA)
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