Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), ordenou que a CPI da Pandemia se pronuncie em até 48 horas sobre a aprovação de medidas contra o presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira, 26, mesmo dia em que o relatório final da comissão pediu o indiciamento do chefe do Executivo por dez crimes.
A AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou ao Supremo a anulação das determinações, incluindo as quebras de sigilo de dados do Twitter, Facebook e Google, que detém o YouTube, e a suspensão de perfis nas mídias sociais.
De acordo com a solicitação, as plataformas devem mandar dados sobre as contas do presidente à Procuradoria-Geral da República, que está à frente das investigações, como os IPs (número de registro dos dispositivos em que as mídias foram acessadas), cópia integral do conteúdo no YouTube e dados cadastrais das contas.
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