Políticos repudiaram as agressões a jornalistas por seguranças que escoltavam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante passeio em Roma, na Itália, onde ele participou de encontro de líderes do G20, neste domingo (31).
Conforme relatou a repórter Ana Estela de Sousa Pinto, do jornal Folha de S.Paulo, também alvo de violência na ocasião, Bolsonaro não deu atenção aos acontecimentos, olhando fixamente para a frente durante todo o trajeto. Assessores do presidente em nenhum momento pediram calma ou intercederam.
"Bolsonaro estimula agressões a jornalistas dentro e fora do Brasil. Indesejado aqui e desprezado lá. Um verdadeiro pária. Ninguém quer ficar perto", disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), à reportagem.
"Nada mais me surpreende em relação à postura desse governo. Respeito a pessoas e à imprensa é premissa de respeito às liberdades. Para bom entendedor", afirmou Gilberto Kassab, presidente do PSD.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), se manifestou nas redes sociais. "Minha solidariedade aos jornalistas agredidos em Roma por uma comitiva de arruaceiros que está, mais uma vez, envergonhando o Brasil perante o mundo. Nosso país está cheio de problemas enquanto tal comitiva se dedica a passeios e arruaças de rua em capital de outro país. Absurdo", escreveu.
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