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A Justiça negou, nesta terça-feira (10), o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Civil contra o padre investigado por atropelar um homem suspeito de furtar a Igreja São Sebastião, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP). O Ministério Público havia recomendado o indeferimento do pedido.
O juiz Pedro de Castro e Sousa negou o pedido de prisão com o argumento de que, embora haja gravidade na conduta, a Justiça entende que o frei Gustavo Trindade dos Santos, de 37 anos, suspeito do atropelamento, não oferece risco, e que os advogados dele estão colaborando com as investigações.
“Não há indícios de possível reiteração delitiva ou de que o investigado se furtará a aplicação da lei penal, sendo possível a sua manutenção em liberdade neste momento, com o consequente indeferimento do pleito policial”, explicou o juiz.
No entanto, o juiz concedeu a quebra de sigilo dos dados telefônicos do frei, considerando que, até o momento, o investigado não se apresentou para ser ouvido.
A decisão da Justiça determina que as empresas de telefonia forneçam os históricos de chamadas telefônicas, com todas as ligações e mensagens efetuadas e recebidas entre 7 de maio de 2022 e 9 de maio do mesmo ano.
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