Foto: Heilysmar Lima
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o Rio Grande do Norte, divulgado pelo IBGE, fechou 2022 com alta de 16,42%, maior taxa desde 2014 na série com desoneração, com elevação de 0,15 ponto percentual em relação a 2021 (16,78%). Em dezembro, a taxa apresentou variação de 0,60%, ficando 0,66 ponto percentual acima do mês anterior (–0,06%), mas acompanhando a tendência nacional de desaceleração no ano e registrando o terceiro menor índice de 2022.
O Sinapi mede o custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que passou para R$ 1.542,57 em dezembro no RN, sendo R$ 963,62 relativos aos materiais e R$ 578,95 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.533,35. Nacionalmente, para o mês de dezembro, esse valor ficou em R$ 1.679,25. No Nordeste, a Paraíba foi o estado com maior custo da construção civil por metro quadrado, com R$ 1.591,40.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,77%, sendo –0,10% e 0,26% as variações de novembro e outubro respectivamente. Ante o índice de dezembro de 2021, (0,60%), houve aumento de 0,17 ponto percentual.
Já a parcela de mão de obra variou em 0,33% na comparação com novembro (0%), subindo 0,33 ponto percentual. Em relação a dezembro de 2021, houve aumento de 0,33 ponto percentual, quando a variação observada também foi de 0%.
O resultado acumulado no ano de 2022 registrou variação de 16,42% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 17,82%. Em 2021, a parcela de materiais fechou com variação no ano de 24,74%, e a mão de obra, em 5,41%.
Maior aumento do Nordeste
O estado potiguar teve, em números absolutos, um dos menores custos no setor de construção civil dentre todas as unidades da federação, com apenas Alagoas (R$ 1.505,81) e Sergipe (R$ 1.475,66) apresentando custos mais baratos. No entanto, em termos percentuais, o estado teve a maior elevação de custos do Nordeste e uma das maiores do país, ficando apenas atrás de Mato Grosso (20,52%) e Rondônia (16,96%).
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,77%, sendo –0,10% e 0,26% as variações de novembro e outubro respectivamente. Ante o índice de dezembro de 2021, (0,60%), houve aumento de 0,17 ponto percentual.
Já a parcela de mão de obra variou em 0,33% na comparação com novembro (0%), subindo 0,33 ponto percentual. Em relação a dezembro de 2021, houve aumento de 0,33 ponto percentual, quando a variação observada também foi de 0%.
O resultado acumulado no ano de 2022 registrou variação de 16,42% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 17,82%. Em 2021, a parcela de materiais fechou com variação no ano de 24,74%, e a mão de obra, em 5,41%.
A pesquisa
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.
As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.
Redação/Portal da Tropical
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