O Governo do Estado irá reunir na próxima sexta-feira (14), representantes da Secretaria Estadual de Educação Ministério Público, órgãos de segurança e Conselhos de Educação, para tratar sobre um novo protocolo de segurança que deverá ser implantado nas escolas da rede. O encontro está marcado para às 9h na sede da Secretaria de Educação no Centro Administrativo.
Uma escola da rede privada localizada na cidade de Parnamirim confirmou que na última segunda-feira encontrou mensagens sobre um possível ataque dentro da unidade de ensino. A mensagem estava escrita na parte interna do banheiro feminino e faria referência a atos violentos que seriam realizados no dia 20/04. Em menos de um mês três casos graves chocaram o país. Um no Estado de São Paulo que culminou na morte de uma professora. Em Blumenau (SC) um homem matou 4 e feriu 5 crianças em uma creche. Hoje duas crianças de nove anos de idade foram feridas em um ataque a uma escola municipal na zona rural de Farias Brito, no interior do Ceará.
Situação que vem deixando o Estado em alerta. O Ministério Público através da Promotoria da Educação já vem realizando um trabalho juntos aos conselhos de educação, hoje o órgão atua com três projetos e pretende ampliar o trabalho de combate à violência nas escolas, para todo o estado. Além de do trabalho de patrulhamento da Ronda Escolar, feito pela Policia Militar.
Uma lei federal obriga que estado e municípios disponibilizem psicólogos e serviço social, para que sejam identificadas pessoas com potecial perfil agressor. No Estado do Rio Grande do Norte, lei vem sendo implementada de forma tímida. Até agora o Estado contratou 25 psicólogos para atuar em 16 Direds.
Recentemente o governo federal anunciou a criação de um grupo de trabalho interministerial para atuar no combate à violência e anunciou através do Ministério da Defesa, o incremento de 150 milhões de reais para ampliar a ronda escolar em todo o país. Flávio Dino ministro da pasta que o governo fechará o cerco contra plataformas digitais como forma de enfrentar a escalada de violência ou de ameaças de violência no âmbito escolar.
No Rio Grande do Norte, o Governo não disponibilizou dados sobre atos de violência em escolas, mas vai ampliar as ações de combate às ações de forma preventiva.
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