A ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, lanlçou em Natal na manhã desta quarta-feira (03) uma campanha nacional de combate a misoginia. Ela foi recebida pela governadora Fátima Bezerra em uma solenidade que ocorreu na Escola do Goveno no Centro Administrativo. As duas iniciativas integram as políticas públicas dos Governos Federal e Estadual de enfrentamento à violência contra a mulher. Na região Nordeste, o RN é o primeiro Estado a receber a ministra para tratar do assunto.
Aparecida Gonçalves, ressaltou a importância histórica do Rio Grande do Norte no protagonismo da mulher na política. “Misoginia é o ódio contra as mulheres. Não temos como contar a história das mulheres do Brasil sem citar o Rio Grande do Norte.
Por que foi aqui que as mulheres se mobilizaram primeiro e temos uma governadora de coragem e com a determinação de enfrentar os problemas e vencê-los. Há no Brasil hoje um movimento nas redes sociais muito forte contra as mulheres, o Machosfera, que tem 35 milhões de seguidores. Apesar de campanhas em defesa da mulher, a violência aumenta. Tivemos um presidente que xingava jornalistas. Não vamos admitir sermos agredidas, xingadas e mortas”, disse.00
A ministra ressaltou ainda que umas das prioridades do Governo federal será a construção de duas Casas da Mulher r Brasileira.
“Ouvi do presidente Lula da Silva que as mulheres são prioridade do
Governo, e, como prioridade, vamos instalar a Casa da Mulher Brasileira
em Natal e Mossoró. Vamos marchar pela democracia e pela vida das
mulheres, com coragem e a garra da mulher brasileira. Venham todos
construir conosco o Brasil da dignidade e do respeito”, conclamou.
A misoginia é um termo que se refere ao ódio ou aversão às mulheres. Infelizmente, essa forma de preconceito é uma realidade em muitas partes do mundo e pode se manifestar de várias formas, desde comportamentos individualizados até estruturas sociais e culturais que perpetuam a desigualdade de gênero.
A violência pode se manifestar de muitas formas, incluindo discriminação, violência física ou sexual, assédio, difamação e até mesmo assassinato. Esses comportamentos podem ser motivados por uma variedade de fatores, incluindo a crença em estereótipos de gênero negativos, medo da igualdade de gênero, insegurança e raiva.
Uma das formas mais comuns de misoginia é a objetificação sexual das
mulheres. Isso ocorre quando as mulheres são tratadas como objetos
sexuais em vez de serem reconhecidas como seres humanos completos e
complexos. Isso pode incluir assédio verbal, toques não consentidos,
pornografia não consensual e outras formas de exploração sexual.
Além disso, muitas leis e políticas governamentais em todo o mundo são baseadas em preconceitos de gênero e perpetuam a desigualdade de gênero. Isso pode incluir leis que discriminam as mulheres em relação ao emprego, à educação ou ao acesso à saúde, bem como leis que permitem a violência e a discriminação contra as mulheres.
Para combater a misoginia em sua própria vida, é importante estar ciente de como essa forma de preconceito pode se manifestar e trabalhar para interromper esses comportamentos sempre que possível. Isso pode incluir falar quando você vê ou ouve comentários ou comportamentos discriminatórios e apoiar ações e políticas que promovam a igualdade de gênero e o respeito pelas mulheres.
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