O governo federal anunciou nesta terça-feira (24) o projeto Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste, que vai destinar R$ 1,8 bilhão a 439 mil famílias no semiárido nordestino. O projeto Sertão Vivo destinará R$ 150 milhões a 39 mil famílias. A governadora Fátima Bezerra participou do evento que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.
A iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), das Nações Unidas visa ações que contribuirão para o combate à fome e aos efeitos das mudanças climáticas.
Durante o evento no Palácio do Planalto, o BNDES e o FIDA assinaram o contrato de financiamento dos recursos que serão disponibilizados para todos os nove estados da região, que tiveram os projetos aprovados no âmbito do edital lançado em julho deste ano.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que não é apenas um projeto social, mas um campo de pesquisa estratégico diante do cenário de eventos climáticos extremos. Segundo ele, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também é uma das parceiras do projeto.
“Nós tivemos o ano mais quente da histórica da terra, o mês mais quente, o dia mais quente da história da terra agora. E 98% da previsão meteorológica [indicam] que os cinco próximos anos serão ainda mais quentes do que este”, destacou. “A caatinga…o semiárido é uma região que historicamente foi exposta à ausência de recursos hídricos, ao sol intenso, a variações de temperatura e ao aquecimento”, lembrou Mercadante.
Pela sua conta no Instagram, a governadora Fátima Bezerra comemorou a conquista dos recursos do Sertão Vivo para o RN. “Conseguimos aprovar nosso projeto no Programa Sertão Vivo com investimento na ordem de R$ 150 milhões! Essa é uma parceria entre @bndesgovbr, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e @governodobrasil, que visa apoiar projetos dos Estados da região Nordeste que promovam o aumento da resiliência climática da população rural do Semiárido do Nordeste brasileiro”.
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