A sangria do açude Gargalheiras, em Acari, tem atraído milhares de pessoas à região. Além de observarem a paisagem formada no sangrador do reservatório, alguns populares têm se arriscado mergulhando no local, apesar dos alertas de membros da Prefeitura de Acari e do Corpo de Bombeiros. Apesar da fiscalização ter sido intensificada, ainda é comum ver pessoas desrespeitando as normas e saltando em local inapropriado.
Comandante do quartel do Corpo de Bombeiros em Currais Novos, que é responsável pelo atendimento a Acari, o tenente Tertuliano explicou que há um patrulhamento ordinário, mas que aos sábados, domingos e feriados duas guarnições atuam para prevenção e orientação à população, em parceria com a Prefeitura de Acari. Foram fixadas placas de advertências com áreas de risco e até fitas zebradas em áreas onde não é recomendado o banho, mas a população não tem respeitado.
“Sempre que estamos lá retiramos as pessoas que teimam em passar para a área de risco. A água ali é bem forte e pode arrastar uma pessoa muito fácil. Informamos o pessoal, orientando. Já teve casos de saltarem com nossa presença. Fizemos advertências incisivas, mas no fim de tarde e até à noite há pessoas que fazem saltos próximos ao sangradouro”, explicou tenente Tertuliano.
Segundo ele, recentemente ocorreu uma morte em uma ponte na cidade de Acari, quando um jovem saltou, machucou-se na queda e morreu afogado. Apesar de não ter ocorrido óbito nesta sangria do Gargalheiras, os Bombeiros temem que o desrespeito às normas possam causar uma tragédia.
“O local próprio para o banho é a prainha (área do açude onde há barracas e longe do sangrador). Estamos sempre lá, com embarcações, orientamos as pessoas que estão no sangradouro que é uma área de risco e informamos que podem tomar banho na praia. Mesmo do outro lado da parede é perigoso, já que a correnteza é muito forte e há muitas pedras”, disse.
Tribuna do Norte
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