terça-feira, 17 de setembro de 2024

Marinha divulga nomes de tripulantes que sobreviveram a naufrágio em Pernambuco; quatro pessoas morreram

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal (no destaque os potiguares)
 
Os quatro tripulantes resgatados de um naufrágio em Pernambuco envolvendo o Navio Concórdia foram identificados pela a Capitania dos Portos de Pernambuco no final da tarde desta segunda-feira (16). A embarcação naufragou na noite deste domingo a 15 quilômetros da praia de Ponta de Pedra, no município de Goiana, no litoral norte do estado.

Em imagens que circulam nas redes sociais é possível ver o navio sem alterações visíveis enquanto a tripulação mantinha contato com a de outra embarcação próxima. No Navio Concórdia havia nove pessoas, sendo que quatro foram resgatadas com vida, quatro morreram e uma segue desaparecida. 
 
Por meio de nota, a Marinha do Brasil (MB) informou que as quatro pessoas resgatadas pelo Navio Rebocador de Alto Mar “Cormoran”, foram levadas para a cidade de Goiana, com o apoio de Lancha da Capitania dos Portos de Pernambuco.

Os resgatados são:

  • Edvaldo Baracho da Silva
  • Marcelo Cláudio da Conceição Freitas
  • Mozart Gomes da Fonseca
  • Valcei Gomes da Costa

A Marinha destacou que “continua com a estrutura do Salvamar Nordeste acionada, coordenando a Operação de Busca e Salvamento”.

 

A embarcação, que saiu do Recife no sábado (14), estava levando uma carga de 180 toneladas de materiais de abastecimento dos mercados da ilha, além de material de construção. 

No domingo, a carga teria se soltado e a tripulação tentou voltar ao Recife, mas não conseguiu.

Dois potiguares estavam no navio

Os potiguares que estavam no navio são:

  • Edriano Gomes de Miranda, de 48 anos, comandante da embarcação
  • Antônio Rafael Bezerra, de 64 anos, cozinheiro da embarcação

Edriano Gomes de Miranda é natural de Rio do Fogo, no litoral Norte potiguar, e era o comandante da embarcação que saiu de Recife em direção à Fernando de Noronha.

Antônio Rafael Bezerra, natural de Ceará-Mirim, na Grande Natal, trabalha há pelo menos três anos como cozinheiro da embarcação e costumava fazer esse trajeto pelo menos duas vezes por mês, segundo a família.

 

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