A
temática da violência contra a mulher está de volta ao horário nobre.
Na novela "Fina Estampa", o conflito acontece entre os personagens
Celeste (Dira Paes) e Baltazar (Alexandre Neto). Ela é agredida
sistematicamente pelo marido e não tem a coragem de denunciá-lo. Em
razão da grande relevância do tema, a ministra Iriny Lopes, da
Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), enviou, nesta
quarta-feira ( 5/10), ofícios a TV Globo sugerindo que ao sofrer nova
agressão, Celeste procure o serviço da Rede de Atendimento à Mulher e à
Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 e que o personagem agressor
seja responsabilizado. Há alguns anos, o tema teve grande repercussão ao
ser abordado em "Mulheres Apaixonadas" e "A Favorita".
"Hoje, as mulheres estão amparadas pela Lei e mais confiantes em denunciar o agressor. Cinco anos depois, a lei trouxe à luz o cotidiano de violência e opressão que as mulheres eram obrigadas a suportar dentro de casa. Antes da lei, a violência doméstica era naturalizada e não tinha visibilidade. Bater em mulher era considerado 'coisa/briga de casal' e as mulheres não tinham uma rede de proteção e acolhimento. Temos uma política e um Pacto Nacional pelo enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, os agressores são punidos e as vitimas têm acesso a um sistema jurídico que opera para protegê-las", afirma a ministra.
Para Iriny Lopes, ao divulgar a Rede de Atendimento à Mulher e o Ligue 180, o autor e a emissora prestam um grande serviço à sociedade no enfrentamento à violência contra a mulher. "Acredito que a ficção tenha força para alertar a sociedade contra esse mal que aflige milhares de mulheres, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro", avalia.
A LEI - A Lei Maria da Penha (11.340/06) prevê, em seu artigo 35, V, a criação de centros de educação e de reabilitação para agressores (Art. 35: A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.).
A Rede de Atendimento à Mulher atua de forma articulada entre as instituições/serviços governamentais, não governamentais e a comunidade, desenvolvendo estratégias de prevenção e de políticas que garantam o empoderamento das mulheres e seus direitos humanos, a responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de violência.
Os serviços são: delegacias especializadas, juizados e varas, casas-abrigo, centros de referência, defensorias públicas, entre outros.
928 SERVIÇOS - Atualmente, a rede conta com 928 serviços, divididos em 359 delegacias de atendimento à mulher, 111 núcleos de atendimento à mulher, 187 centros de referência, 72 casas-abrigo, 52 juizados de violência doméstica, 57 defensorias, 48 promotorias e 42 varas adaptadas de violência doméstica.
"Hoje, as mulheres estão amparadas pela Lei e mais confiantes em denunciar o agressor. Cinco anos depois, a lei trouxe à luz o cotidiano de violência e opressão que as mulheres eram obrigadas a suportar dentro de casa. Antes da lei, a violência doméstica era naturalizada e não tinha visibilidade. Bater em mulher era considerado 'coisa/briga de casal' e as mulheres não tinham uma rede de proteção e acolhimento. Temos uma política e um Pacto Nacional pelo enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, os agressores são punidos e as vitimas têm acesso a um sistema jurídico que opera para protegê-las", afirma a ministra.
Para Iriny Lopes, ao divulgar a Rede de Atendimento à Mulher e o Ligue 180, o autor e a emissora prestam um grande serviço à sociedade no enfrentamento à violência contra a mulher. "Acredito que a ficção tenha força para alertar a sociedade contra esse mal que aflige milhares de mulheres, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro", avalia.
A LEI - A Lei Maria da Penha (11.340/06) prevê, em seu artigo 35, V, a criação de centros de educação e de reabilitação para agressores (Art. 35: A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.).
A Rede de Atendimento à Mulher atua de forma articulada entre as instituições/serviços governamentais, não governamentais e a comunidade, desenvolvendo estratégias de prevenção e de políticas que garantam o empoderamento das mulheres e seus direitos humanos, a responsabilização dos agressores e a assistência qualificada às mulheres em situação de violência.
Os serviços são: delegacias especializadas, juizados e varas, casas-abrigo, centros de referência, defensorias públicas, entre outros.
928 SERVIÇOS - Atualmente, a rede conta com 928 serviços, divididos em 359 delegacias de atendimento à mulher, 111 núcleos de atendimento à mulher, 187 centros de referência, 72 casas-abrigo, 52 juizados de violência doméstica, 57 defensorias, 48 promotorias e 42 varas adaptadas de violência doméstica.
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