No
dia 05 de Março de 1911 nascia Aristófanes Fernandes e Silva, grande
nome da política santanense, que representou bem o nosso povo como
prefeito de 1948 a 1952 e chegou ao seu auge como político no dia 02 de
Fevereiro de 1963, quando tomou posse do mandato de Deputado Federal na
legislatura 1963-1967. Na sua residência, na Fazenda Timbaúba, ele
reunia os grandes nomes da política da época e lá eram tomadas grandes
decisões políticas. Depois de Aristófanes, Santana até teve Deputado
Estadual e Federal, mas nenhum que tenha se destacado como ele. Hoje, 05
de Março de 2012, se a morte não o tivesse levado prematuramente aos 54
anos em 1965, Aristófanes completaria hoje 101 anos de vida, mas como
ele já não está mais no nosso meio, não temos mais nenhum grande nome na
política nem a grande Fazenda Timbaúba é a mesma.
Fonte: Assis Braga
Quem foi Aristófanes Fernandes e Silva ?
Natural de Caraúbas(RN), foi um grande líder político de Santana do
Matos. Era filho de José Fernandes e Silva e Genuína Fernandes e Silva
(Dona Dina). Casado com Maria do Céu Pereira Fernandes, a primeira
mulher eleita deputada estadual no Brasil. Eram os pais de Paulo de
Tarso Pereira Fernandes, advogado e ex-deputado estadual.
Em sua trajetória política ocupou os cargos de Prefeito Municipal
de Santana do Matos (de junho de 1948 a maio de 1952), Deputado
Estadual, Deputado Federal e chegou a ser indicado a Senador da
República.
A sua administração como prefeito de Santana do Matos foi marcada
por importantes obras: construiu escolas na zona rural e urbana ,
providenciou o terreno para o Educandário Padre João Teotônio, abriu
estradas, construiu a Praça Aluísio Alves, calçamento de várias ruas,
entre outras.
Além da militância política era um empreendedor, com atuação na
área industrial, fundando uma fábrica de borracha do leite de maniçoba.
Em 1942, por sua iniciativa começava a extração do minério de chelita em
minas da região.
Foi um dos responsáveis pela vitória de Aluísio Alves ao Governo do Estado, na campanha de 1960.
Teve sua carreira política ascendente interrompida de forma prematura, com sua morte em 1965, no Rio de Janeiro.
Referências:
PITA, Manoel Américo de Carvalho. Monsenhor José Edson Monteiro: do pé da serra aos pés da santa. Santana do Matos,RN: [s.n], p. 54-55.
Jornal do Cinquentenário de Santana do Matos. Janeiro/1978.
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